sexta-feira, 19 de julho de 2013

UM CÂNCER CHAMADO XENOFOBIA SOCIAL

Combater a xenofobia e o racismo deveria ser um princípio que regesse as ações dos governos no Brasil, em todas as instâncias.  assim como a violência sofrida recentemente por centenas de africanos no Centro de São Paulo, o preconceito e a exploração a que são submetidos imigrantes sul-americanos, provam o contrário: tal como pobres e negros brasileiros, nossos irmãos imigrantes africanos, latino-americanos, caribenhos e tantos outros enfrentam toda forma de discriminação, que culmina muitas vezes em perseguição, violência estatal, desigualdade e episódios tristes como a morte da angolana Zulmira e seus quatro amigos que estão hospitalizados.
Registramos nossa solidariedade com as comunidades de Angolanos no Brasil e manifestamo-nos favoráveis às mobilizações, protestos e pedidos de Justiça para esse caso, como o protesto ocorrido no Rio de Janeiro e de outros grupos organizados que denunciam o Genocídio da Juventude Negra.
Que as autoridades ajam séria e rapidamente na apuração dos crimes e apoio às vitimas e familiares. Resta uma pergunta: qual seria a reação das autoridades brasileiras se uma jovem brasileira residente no exterior e outros quatro amigos fossem baleados por motivação xenofóbica? Estariam em silêncio?

XENOFOBIA - Aversão irracional, que institui antipatia violenta contra pessoas estrangeiras.


Esse tema voltou fortemente à baila com as recentes notícias em torno do assassinato do brasileiro Roberto Laudisio Curti, morto por diversos disparos de uma arma de choque elétrico, desferidos por um policial em Sidney na Austrália. A versão oficial aponta para a acusação de que o brasileiro havia furtado um pacote de biscoitos e empreendia fuga, mas dados iniciais indicam e sugerem um crime motivado por discriminação xenofóbica, tal como houvera ocorrido com outro brasileiro, Jean Charles de Menezes, confundido como terrorista e morto por policiais britânicos no ano de 2005 em Londres.
Independente da procedência ou não das acusações de preconceito que envolvem esses casos, já não é novidade para ninguém o que a própria história registra sobre a intolerância racial que há séculos adoece o continente europeu e que já protagonizou páginas revoltantes de crimes contra a humanidade, cuja repercussão (tenho certeza) terá seu preço eterno no infalível tribunal de Deus.
O que me preocupa, porém, de um modo mais pontual em toda essa questão é o fato de que a xenofobia possui tentáculos bem maiores do que aqueles evidenciados pela história e pelos alarmamentes noticiários da midia moderna. E um dos sintomas disso está no fato de que tamanha anomalia coletiva não se concentra num espaço geográfico específico e chega mesmo a açoitar a honra de sociedades que inclusive foram suas vítimas, mas que pelas mais abjetas razões, passam também a fazer uso do mesmo artifício.
Um exemplo disso ocorre aqui no Brasil. Há grandes e controversos debates sobre o preconceito no Brasil. Os negros, as mulheres, os homossexuais, os índios e outros segmentos estão sob o constante de denúncias e ativismos que visam a reversão desse quadro dentro de nosso território. Isso pode até parecer meio controverso, uma vez que também existem teorias contrárias, mas eu, particularmente não tenho a menor dúvida de que sobretudo o sul e sudeste brasileiros, que são fortemente influenciados pela civilização européia, que em tempos de crise econômica, por aqui aportou em busca de dias melhores, deixando um legado de influências condenáveis, que acabaram achando solo fértil nos corações de alguns de seus descendentes.
Por essa razão, vemos todos os dias notícias de irmãos nordestinos sendo tratados nessas regiões de nosso território, com o mesmo desrespeito e desonra a que são vitimados os brasileiros que embarcam para o chamado primeiro mundo.
Não poucas vezes, são objeto de escárnio, recebendo a alcunha de "paraíba", numa clara e flagrante forma de discriminação desmerecedora da qualidade humana e como aqui apontando-os para o que seria uma presumível casta inferior.
E em outros episódios (não poucos e muito mais deploráveis) acabam sendo vítimas de violência marcada pela mais tacanha e animalesca agressividade.

Aspectos indignos de compreensão:

É impossível para a média mente humana decifrar os códigos de delírio esquizofrênico e psicopático que possam justificar o sentimento que algum ser humano tenha de julgar-se superior a outro ser humano.
Nenhum aspecto de análise, investigado a fundo, oferece a quem quer que seja essa legitimidade. Obviamente a simples discriminação que se baseia em traços físicos ou regionalismo é o ponto mais culminante dessa loucura injustificável. Porém há outros argumentos, como o religioso e o econômico, já que muitos se diz acerca de medidas protetoras do emprego e da riqueza locais. No entanto, a grande onda de pobres que tentam vencer em terras distantes, em definitiva análise nada mais é do que o próprio reflexo de políticas imperialistas, impetradas por essas mesmas nações que se dizem preocupadas com tal fenômeno migratório.
Dentro do território brasileiro, não é diferente. A grande leva de nordestinos que abandonam o campo para "tentar a sorte no sul" pertence a uma geração vitimada por séculos de uma política de desenvolvimento que sempre privilegiou o sul e sudeste brasileiro e lançou toda faixa norte da nação num caos de abandono que até os dias atuais repercute na forma mais grave de exclusão social a que temos notícia por aqui. Diante disso, nenhum xenofóbico possui razão em suas supostas justificativas.

Um enfoque bíblico e cristão:

Como um cristão sincero eu não poderia me negar a vislumbrar essa problmática sociológica também sob esse enfoque. A Bíblia já inicia com uma das mais belas declarações anti xenofóbicas que conheço: Deus criou o homem à sua imagem e semelhança (Gn 1:26-27). Esse é um princípio de igualmente eterno e fundamentado na própria criação de todas as coisas, onde o próprio Criador estabelece um elo de semelhança com a Sua criatura. Um exemplo a ser seguido, com toda certeza.
Deus não mostra em momento algum qualquer parcialidade ou favoritismo (Deuteronômio 10:17; Atos 10:34; Romanos 2:11; Efésios 6:9), e nem nós deveríamos.
Tiago 2:4 descreve a qualquer um que mostra discriminação como um juiz “de maus pensamentos”. Afirma também que devemos amar o próximo como a nós mesmos (Tiago 2:8). No Velho Testamento, Deus dividiu a humanidade em dois grupos “raciais”: judeus e gentios. A intenção de Deus era que os judeus formassem um reino de sacerdotes, ministrando às nações gentias. Mas ao contrário, em sua maioria, os judeus se tornaram orgulhosos de sua posição e desdenharam dos gentios. Jesus Cristo colocou fim a isto, destruindo a parede divisória da hostilidade (Efésios 2:14). E disso con cluímos que todas as formas de racismo, preconceito e discriminação são afrontas à obra de Cristo na cruz.

Um recado aos xenófobos nacionais:

Em geral são covardes, que nunca se declaram como tal. Brasileiros que discriminam brasileiros. Gente que se julga superior. Empresários que só ofertam o sub emprego. Patrões e patroas munidos de um olhar feudal. Cidadãos qie zombam da dignidade humana. Todos, porém, em última instância arquitetos de seu próprio triste e condenado destino.
Deus nos livre dessa praga social!
 

O que é o racismo?

O racismo é a tendência ao pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância á noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras.

O racismo na história.
Na antiguidade os povos resolviam os conflitos com lutas em que existe o vencedor e o cativo.
Os povos da mesma matriz social guerreavam entre si e o perdedor passava a ser cativo do vencedor, neste caso o racismo aproximava-se da xenofobia.

Xenofobia
Xenofobia é o medo que o ser humano normalmente tem ao que é diferente.
Xenofobia é também um problema psicológico ao medo excessivo e descontrolado ao desconhecido ou diferente.

Discriminação Racial

Uma das piores formas de discriminação é a feita em função da origem étnica, atingindo a dignidade e integridade do outro.
«O racismo começa quando a diferença, real ou imaginária, é usada para justificar uma agressão. Uma agressão que assenta na incapacidade para compreender o outro, para aceitar as diferenças e para se empenhar no diálogo.»



Conclusão:

Como tal, com a realização deste trabalho, podemos perceber que há vários problemas na sociedade de hoje. Um deles é o racismo, como a xenofobia e a discriminação racial. Podemos concluir também que todos estes actos, são punidos por lei com elevadas multas ou até mesmo cadeia.

Direitos das Crianças e Racismo

Direitos das Crianças e Racismo
Em 1959, a ONU inscreveu e aprovou a declaração dos direitos da criança; esta é composta por 10 artigos que dizem respeito ao que podes fazer e ao que as pessoas responsáveis por ti devem cumprir para que sejas feliz, saudável e te sintas seguro.

Tal como direitos tens também responsabilidades para com outras crianças e adultos.
Neste momento vivemos numa sociedade em que as exclusões sociais e culturais são cada vez mais evidentes, tais como:
- Racismo
- Discriminações
- Preconceitos

Até mesmo dentro das salas de aula as crianças não estão livres de sofrerem as consequências dessas concepções negativas. Desde novos, ouvimos falar em raça – é uma palavra muito comum, falada tanto nas escolas como nas igrejas e até mesmo na cidade; ao ouvirmos tal coisa o primeiro conceito que nos vem à cabeça é de divisão.
Ao longo do tempo esse conceito tem trazido varias e graves consequências à humanidade, mais conclusivamente a classes menos favorecidas, ou seja, pobres.

O Racismo, o preconceito e a discriminação não são herdados geneticamente, as pessoas tornam-se racistas, preconceituosas e discriminatórias no convívio social, quer em grupos, quer na família.

À escola, por ser uma instituição educacional, cabe-lhe a responsabilidade de trabalhar estas questões; o professor jamais poderá calar-se ou contribuir para o aumento da discriminação.

O silêncio dos professores perante as situações de discriminação imposta pelos próprios livros escolares acaba por vitimar os estudantes das minorias étnicas. Esse ritual pedagógico, que ignore as relações étnicas estabelecidas no espaço escolar, pode-se dar comprometendo o desempenho e o desenvolvimento da personalidade de crianças e de adolescentes, bem como estar contribuindo para a formação de crianças e de adolescentes das maiorias étnicas com um sentimento de superioridade.

Uma das célebres frases sobre o assunto foi:
 Ninguém nasce odiando outra pessoa pela sua cor de pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar “.
Conclusão
Ficámos a saber mais sobre o racismo e as discriminações que existem no mundo, que se passam no dia-adia, em frente aos nossos olhos. Até nós cometemos esses actos, mas nunca pensámos que fosse assim tão grave.
Ao realizar este trabalho ficámos muito mais informados, e sensibilizados para as implicações da existência de racismo.

Educação para a Igualdade de Oportunidades

Alguns direitos das crianças:
1- Todas as crianças têm direito a casa, comida e roupa lavada;
2- Todas as crianças têm direito a uma nacionalidade e um nome;
3- Todas as crianças têm direito a protecção familiar;
4- Todas as crianças têm direito a um ambiente familiar.
Alguns deveres das crianças:
1- As crianças têm o dever de respeitar a família;
2- As crianças têm o dever de ter sucesso escolar;
3- As crianças têm o dever de obedecer aos professores;
4- As crianças têm o dever de respeitar os direitos dos outros.

Educação especial:

A Educação Especial é uma educação organizada para atender específica e exclusivamente a alunos com necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto que outras se dedicam a vários tipos de necessidades.
As escolas direccionadas para a educação especial contam com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema regular de ensino é adaptado e pedagogicamente transformado para atender de forma inclusiva.
A Educação Especial envolve tanto uma área de conhecimento quanto um campo de actuação profissional. De um modo geral, a Educação Especial lida com fenómenos de ensino e aprendizagem que não têm sido ocupação do sistema de educação regular.
Historicamente a educação especial vem lidando com a educação e aperfeiçoamento de indivíduos que não beneficiaram dos métodos e procedimentos usados pela educação regular. Dentro de tal conceito, inclui-se, em Educação Especial, desde o ensino de pessoas com deficiências sensoriais, passando pelo ensino de jovens e adultos, até mesmo o ensino de competências profissionais.
De entre os profissionais que trabalham ou actuam em Educação Especial estão: Educador físico, Professor, Psicólogo, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo e Terapeuta ocupacional.
Sendo assim, é necessário, antes de tudo, tornar real os requisitos para que a escola seja verdadeiramente inclusiva e não exclusiva.

Nações Unidas 1994

De acordo com as nações unidas e segundo a norma número 6 – Educação, de 1994:
Reconhece o princípio da igualdade de oportunidades de educação a nível primário, secundário e terciário para crianças, jovens e adultos com incapacidades em contextos integrados.
Deve ser dada especial atenção:
a crianças com incapacidade nos primeiros anos de vida;
a crianças com incapacidade na idade pré-escolar.

World Education Forum Dakar

A World Education Forum Dakar, em 2000, declara que:
Todas as crianças, jovens e adultos têm o direito humano a uma educação que vá ao encontro das suas necessidades de aprendizagem básicas, no sentido mais positivo e pleno do termo.

Educação para todos

Educação é:
- aprender a conhecer, a fazer, a viver em comunidade e a ser;
- estimular os talentos e o potencial de cada indivíduo e desenvolver a sua personalidade de forma a que este possa melhorar a sua vida e transformar a sociedade em que vive;
- um direito humano fundamental e é a chave para o desenvolvimento sustentável, e para a paz dentro e entre países;
- um meio indispensável para uma participação eficaz nas sociedades e economias do séc.XXI.

Escola inclusiva

Local onde todos os alunos aprendem juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades e diferenças que apresentam.



Estereótipos|Preconceito
É geralmente uma maneira de discriminar uma pessoa, utilizando qualquer forma de critica.
Normalmente a maioria do preconceito consiste na etnia, cultura e no sexo.
O preconceito é um erro, mas trata-se de um erro que faz parte da crença e não do conhecimento, ou seja, o preconceito tem um lado irracional no qual escapa um argumento ou raciocínio.
O preconceito racional normalmente é compreendido como um crime em alguns países, muitas das vezes o bullying é misturado com o preconceito.


Preconceito da etnia – Racismo -A população “branca” encara os povos de raça “negra”, pessoas de etnia cigana e etc. como criminosos, sem vontade de trabalhar….

Preconceito estereotipizado de certas pessoas
nível internacional ex: Britânicos - horríveis cozinheiros; Bélgicos – indisponíveis; Suecos – Inflexíveis; Irlandeses – Bêbados; Finlandeses – Calados; Luxemburgueses - Não famosos; Espanhóis - Infames; Holandeses – Forretas; Alemães – Sem humor; Austríacos – Impacientes; Gregos – Desorganizados; Franceses – Horríveis Condutores; Portugueses – Analfabetos técnicos; Italianos – Descontrolados; Dinamarqueses – Indiscretos.

Estes por vezes mal tratam de forma verbal e física, fazendo comentários desagradáveis e por vezes estes revoltam-se, podendo entrar em depressão.
Preconceito estereotipizado de certas pessoas
 nível cultural ex: Cultura cigana, indiana, sul-americana, africana, asiática, nórdica (europeia).
 nível físico ex: Magros, gordos, altos, baixos etc.…
 nível de vestuário ex: Gangster – roupas largas, góticos – roupas pretos, betos – roupa de marca e arranjada etc.


ESTEREÓTIPOS, PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÃO

 ESTEREÓTIPOS Os estereótipos são crenças a propósito de características, atributos e comportamentos dos membros de determinados grupos, são formas rígidas e esquemáticas de pensar que resultam de processos de simplificação e que se generalizam a todos os elementos do grupo a que se referem. Daí que possamos definir estereótipo como o conjunto de crenças que dá uma imagem simplificada das características de um grupo ou dos membros de um grupo.
 
 Exemplos de estereótipos: “ os japoneses são educados e reservados” Os alemães são sérios” Os italianos são alegres” Os jovens são irreverentes” Os mais velhos são conservadores” As mulheres são intuitivas” Os bombeiros são heróis” Os funcionários públicos trabalham pouco” A estes grupos (orientais, jovens, mulheres, etc) atribuímos determinadas características que generalizamos a todos os seus membros.

Os estereótipos são um processo de categorização (tal como as impressões) para que a pessoa se possa adaptar ao seu meio, dando sentido ao mundo Usamos categorias sociais como estudantes, socialistas, brancos, negros, desportistas, jovens, liberais, porque nos são úteis. Servem para colocarmos os indivíduos que nos rodeiam em “gavetas”, o que nos permite, de uma forma rápida e económica, orientarmo-nos na vida social. Uma vez interiorizado o estereótipo é aplicado de uma maneira quase mecânica.

 Os estereótipos têm uma função de simplificação que permite a adopção de quadros de interpretação do mundo social em que se está integrado Por exemplo, dizemos que uma categoria é estereotipada quando os elementos de um mesmo grupo partilham a convicção de que um ou mais traços particulares caracterizam as pessoas dessa categoria: “ Os estudantes de cursos profissionais podem considerar os estudantes dos cursos de ciências competitivos, marrões, certinhos e antipáticos; estes podem considerar os primeiros preguiçosos, cábulas, pouco inteligentes e desleixados.

PRECONCEITOS É uma atitude que se distingue do estereótipo porque não se limita a atribuir características a um determinado grupo ou pessoa: envolve uma avaliação, frequentemente negativa. Assim, podemos definir preconceito como uma atitude que envolve um pré-julgamento, na maior parte das vezes negativo, relativamente a pessoas ou grupos sociais.

 Há uma relação entre preconceito e estereótipo Na base do preconceito está a informação veiculada pelo estereótipo. Assim, apesar de distintos, estão relacionados: o estereótipo fornece os elementos cognitivos (as crenças), o preconceito acrescenta-lhes uma componente afectiva, avaliativa. Contudo, os preconceitos podem mudar (a publicidade da Benetton, por exemplo, tem vindo a trabalhar neste sentido para ajudar a mudar o preconceito racial).

O preconceito, tal como as atitudes, tem três componentes: 1. Componente cognitiva (corresponde a um estereótipo geralmente negativo que se formula face a um grupo social) 2. componente afectiva (refere-se aos sentimentos que se experimentam relativamente ao objecto do preconceito) 3. componente comportamental (refere-se à orientação do comportamento face à pessoa ou grupo)

DISCRIMINAÇÃO A discriminação designa o comportamento dirigido aos indivíduos visados pelo preconceito. Assim, na base da discriminação está o preconceito, que, sendo uma atitude sem fundamento, injustificada, dirigida a grupos e aos seus membros, geralmente desfavorável, pode conduzir à discriminação.

 Não se pode confundir discriminação com preconceito: enquanto este é uma atitude, a discriminação é o comportamento que decorre do preconceito. Esquematizando:

 O tipo de discriminação está ligado com o preconceito que lhe está subjacente: O preconceito racial conduz, geralmente, à discriminação das pessoas por pertencerem a raças diferentes; Um preconceito religiosos leva à discriminação de pessoas que professam uma dada religião; O preconceito sexista conduz à discriminação das mulheres, etc…

Os comportamentos discriminatórios manifestam-se com mais intensidade em períodos de crise económica e social: As pessoas, não podendo agir sobre as causas da sua situação, dirigem os seus sentimentos negativos, a sua agressividade, contra grupos ou pessoas inocentes. Por exemplo, é frequente, durante os períodos de crise, sectores da população encontrarem nos imigrantes os bodes expiatórios para a sua situação desfavorável. Deste modo, comportam-se de modo hostil e agressivo perante esses grupos.


RESUMO



A DISCRIMINAÇÃO Praticar a discriminação é sinónimo de tomar atitudes injustas e negativas em relação a um grupo ou a uma pessoa. Normalmente, a discriminação é tomada como “tratar alguém de maneira diferente”.
 
 A DISCRIMINAÇÃO Este conceito pode ser definido como um comportamento manifesto por uma pessoa preconceituosa, que se exprime através da rejeição praticada em relação a uma pessoa ou grupo.

 O que é a discriminação? O Racismo : Este é a perspectiva que afirma que uma pessoa por ser de determinada cor não tem os mesmos direitos daqueles que são de outra cor. Podemos ter como exemplo o Apartheid, que foi um regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994.

O que é a discriminação? Discriminação Social : Não há integração social. É quando as pessoas não se conseguem integrar em pequenos grupos ou na sociedade em geral, e recebem tratamento diferente e desigual em relação aos restantes.

O que é a discriminação? A Discriminação Religiosa : Descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar as diferenças ou crenças religiosas de terceiros. A maioria dos grupos religiosos já passou por perseguição religiosa numa época ou noutra: prisões ilegais, espancamentos, torturas, execução injustificada, negação de benefícios e de direitos e liberdades civis.

 Discriminação Sexual Os últimos três diapositivos eram sobre alguns tipos de discriminação. O tema principal que vamos abordar é a discriminação sexual.

 Discriminação Sexual Discriminação sexual existe porque a homossexualidade inverte os papéis sexuais socialmente estipulados tanto para o homem, quanto para a mulher, e normalmente, logo a homossexualidade é mais comum nas pessoas conservadoras.

 Discriminação Sexual A Discriminação Sexual acontece, normalmente, duas pessoas do mesmo sexo mantêm uma relação amorosa e são mal tratadas ou recebem tratamento diferente na sociedade em geral.

 Discriminação Sexual Homofobia é o medo e o desprezo pelos homossexuais e é um termo usado para descrever o ódio generalizado aos homossexuais.

 Discriminação Sexual: Na Sociedade Normalmente, algumas das perguntas mais usuais em relação aos homossexuais são as seguintes: “ É verdade que a maioria dos homossexuais são portadores de VIH/SIDA ?” e não, não é verdade, atualmente a maioria das pessoas infetadas são heterossexuais.

Discriminação Sexual: Na Sociedade “ Os homossexuais são bons pais ?” Estudos demonstram que as crianças criadas por homossexuais apresentam um desenvolvimento emocional e social normal, e até estão mais sensibilizadas para não discriminarem outras pessoas.

 Discriminação Sexual: Na Sociedade “ De que maneira são discriminados os homossexuais ?” A nível social , mostrar livremente à sociedade as relações amorosas que vivem pode significar ostracismo, insultos ou mesmo agressão. Nos adolescentes , a discriminação na escola, na família e na sociedade em geral leva a depressões, baixa autoestima e tentativas e concretização de suicídio. A nível profissional , há maior probabilidade de serem despedidos, de não serem promovidos ou de não chegarem a ser contratados devido à sua orientação sexual. A nível religioso , são muitas vezes rejeitados. A nível jurídico , os homossexuais não têm exatamente os mesmos direitos que os heterossexuais, essencialmente no que diz respeito às suas relações conjugais, tendo apenas os mesmos deveres.

 Discriminação Sexual: Na Sociedade “ O que posso fazer para combater esta discriminação ?” O importante é procurar, no quotidiano, evitar os estereótipos e tratá-los como indivíduos que são, com respeito à sua integridade física e moral. Reduzir a discriminação e o preconceito para com pessoas homo e bissexuais e fazer com que estas pessoas se sintam mais à vontade para se assumir, partilhar o que sentem e viver as suas relações de modo visível.






 
 

 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário