domingo, 28 de julho de 2013

NÃO EXISTE PECADO DO LADO DE BAIXO DO EQUADOR

NÃO EXISTE PECADO DO LADO DE BAIXO DO EQUADOR



 
 
O carnaval chegou! Esperado ansiosamente por todas as classes sociais,

polemizados por especialistas e leigos, o carnaval chega sempre irreverente na sua

descontração. Não adiantam críticas. Como diz a canção: “... não existe pecado do lado de

baixo do equador”, as cabeças é que precisam acompanhar a realidade do momento, em que o

hoje é o ontem do amanhã. E, reforçando este pensamento vem outra canção: “[...] o que

algum tempo era novo e jovem, hoje é antigo e precisamos todos rejuvenescer.”

No carnaval do ano de 1947, o
Diario de Pernambuco veiculava a seguinte nota:

A introdução do “frevo” nos bailes dos chamados grandes clubes, no carnaval, deram lugar

a uma completa transformação nos hábitos da sociedade. Antigamente, e isso não faz vinte

anos, o baile carnavalesco era um acontecimento social. Exibiam-se belas toaletes, apareciam

ricas e originais fantasias e as danças eram executadas ao som das orquestras em um

ambiente de bom gosto e distinção. Depois, deram para dizer que a música que se devia tocar

nos salões era “o frevo” e só o “frevo” ... Pegou essa sugestão ...

 

O carnaval, na verdade, é um registrador dos acontecimentos do momento, tendo

como tendência fixar as preferências da juventude e as necessidades da sociedade de uma

forma original e bem-humorada, utilizando a sabedoria e a alegria popular, travestida de folia.

Para se perceber a energia do carnaval, faz-se necessário vivenciar o utópico sonho

de liberdade, na efervescência dos quatro dias, quando são transfigurados os desejos em forma

de fantasias.

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