sexta-feira, 26 de julho de 2013

PROJETO HISTÓRIA



África é o continente com a mais incrível história que conhecemos no mundo, comparável apenas à História da Ásia. É um continente em que os egípcios já tiveram uma época de dominação e, mais tarde, viveram épocas e séculos convulsos de colonização europeia e independência dos mesmos.
África é considerada como o continente onde os seres humanos nasceram, a origem de todos, o continente que deu lugar ao primeiro homem, o Homo sapiens, há mais de 190,000 anos. Desde então, têm sido várias civilizações que passaram ou foram assentadas na região, de destacar os egípcios, os primeiro de todos eles, com o império formado em torno do Rio Nilo, em seguida, o fenícios, os romanos, os árabes e finalmente ... a época da colonização em África.

Por volta dos anos 600 a.C. os fenícios percorreram a costa de todo o continente Africano desde o Mediterrâneo até o Oceano Índico com relevância para o comércio na região, nos primeiros anos de nossa era chegado ao seu mais alto nível, com o tráfico de ouro, marfim, principalmente para a vida selvagem que viajavam para Roma a Coliseu, bem como o comércio de escravos. O nome de África provém desta época, quando os romanos a baptizaram assim.

No Século VII, foram os árabes que conquistaram o continente, principalmente no norte, rota através da qual chegaram a Europa no início do Século VIII, quando o continente foi dividido em duas partes, o norte islâmico e o sul.

Durante Século XV até o século XIX foram se formando as fronteiras dos países que hoje em dia conhecemos, é o caso do Reino do Congo, República do Congo, Angola, Camarões, Nigéria, Níger, Chade, todos estes países foram formado-se alguns deles por acção local e outros por colonizações de outros países como a Alemanha e a Holanda, na Tanzânia, na África do Sul, a Bélgica no Congo, Portugal em Angola, Moçambique, Guiné Bissau, S. Tomé, Cabo Verde, o Reino Unido no Quénia e na África do Sul bem como, incluindo o Norte África e a acção da Espanha.

África é um continente que foi dividido pelos países europeus, um continente que tinha zonas da Itália, da Alemanha, do Reino Unido, da Holanda, da Espanha, da Bélgica, de Portugal ... Todas eles tinha uma parte do continente, uma colonização que no século XIX teve a sua máxima extensão, e viu que, após a I Guerra Mundial agravou muito mais, mas também durante o século XX iniciou o processo de descolonização, o que acabou com à dominação europeia em África.

Após a II Guerra Mundial, África tinha apenas quatro países independentes, a Libéria, o Egipto, a Etiópia e África do Sul, mas no momento em que começam a acontecer independências a Líbia quebrou o gelo, separando-se da Itália em 1951 sob os auspícios da ONU, depois foi o Gana e o resto dos países Africanos perceberam que era o momento certo, e nos 30 anos seguintes tiveram a independência dos restantes países para completar o actual mapa do continente, onde se fala mais de uma centena de línguas diferente e em que cada país tem pelo menos mais de 3 línguas, contando os dialectos.

Actualmente, África é o continente mais rico em recursos naturais e o mais pobre do mundo, a acção dos países europeus durante os séculos XIX e XX, neste continente podem ser considerados espoliação, e deixaram bastante deteriorado, apesar de seu clima, das suas paisagens, da sua natureza e as suas praias estão a fazer com que o turismo seja uma fonte de economia dos mesmos, trazendo riqueza e gerando emprego através da construção de hotéis, apartamentos e infra-estruturas, bem como o investimento estrangeiro e a expansão do turismo.



PROJETO HISTÓRIA

Mikhail Aleksandrovitch Bakunin (30/05/1814

Mikhail Aleksandrovitch Bakunin (30/05/1814 - 01/07/1876)
Um russo, louco, espontâneo, libertário, internacionalista, revolucionário... um anarquista!
 
 

História da África: Resumo do cap. "A expansão imperialista na África", p. 31.

Os europeus já tinham alguns domínios na Àfrica desde o século XIV, lembremos de Portugal com sua expansão comercial construindo feitorias nos litoriais africanos, desde 1415 Ceuta já estava sob domínio português; os holandeses, franceses e ingleses também tinham seus territórios africanos nos séculos XVII. Todos procrurando estabelecer feitorias comerciais e fornecimento de escravos.

Mas foi após a Segunda Revolução Industrial que a lutar por territórios africanos ficam mais intensos. Na primeira metade do século XIX o interesse por escravos é trocado por exportações de produtos vegetais e animais para a Europa e América. Na segunda metade do século XIX os europeus procuram clientela para seus produtos industrializados e fornecimento de matéria-prima, então o interesse pela Àfrica toma outros rumos mais intensos.

As rivalidades comerciais e industriais entre os próprios europeus dá início a uma disputa entre eles pelos territórios africanos. Começam explorando mais o interior da África, incentivando os nativos e descendentes de europeus a plantar produtos que não tinham na Europa, como: amendoin e palmeiras para retirar óleo vegertal para máquinas e alimentos; o cacau, café, cana-de-açúcar, cravo e gergilim eram outros produtos incentivados a se plantar em terreno africano. Outro investimento europeu era a caça de animais como o elefante, búfalo, antílopes, entre outro para retirada do marfim e peles para fazer produtos de luxo e mandar para a Europa.

As disputas entre os europeus ficaram cada vez mais intolerante. Na região onde hoje é a África do Sul, os Bôeres (descendentes de holandeses) acharam jazidas de diamantes entre 1860 e 1880; os ingleses pretenderam tomar as regiões ricas em minério e diamante dos bôeres dadno início a uma guerra entre os bôeres e os ingleses durando de 1899 até 1902.

Como forma de minimizar as disputas entre os próprios europeus foi estabelecida regras entre os europeus para a exploração da África para não haver mais guerras entre os europeus, essas leis foram assinada no Congresso de Berlin entre 1884 e 1885; basicamente a regra era a seguinte: "a partilha seria definida pelas áreas de influência. Isso significava que, uma vez estabelecida no litoral, a nação estrangeira teria o direito de ocupar a zona do interior". Podemos comprovar isso se vermos o mapa da página 35 da apostila e vamos reparar que todas regiões sob controle europeu partem do litoral, mesmos os que estão interior a dentro. EU não postei o mapa pois estou condificuldade de postar fotos, mas assim que puder postarei.

No meio dessas invasões os africanos tentaram resistir; estados antigos africanoas como os Daomé, reino Achante e o emirado de Socoto tentaram resistir, mas o poderior militar europeu era superior e tem ainda das disputas etnicas africanas que impossibilitaram uma união maior. Há um mapa na página 36 da apostila com os focos de resistência. A África só vai conseguir desenvolver resistência considerável por volta das décadas do século XX com diversos personagens importantes indo de Steve Biko até Mandela.


Texto: Daniel da Silva Barbosa. 
 


 
 

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