segunda-feira, 29 de julho de 2013

As fortalezas marroquinas de Ouarzazate

Reino Kuba

Foi fundado no séc XVII e ocupou parte da atual República Democrática do Congo. Era composto por 20 tribos diferentes; dentro elas os Bushong são os mais poderosos e significativos.




O Reino Kuba ou Federação Kuba existiu entre 1625-1900. Era limitado pelos rios Sankuru, Lulua e Kasai localizado no sudeste do que é hoje a República Democrática do Congo (antigo Zaire). O Reino Kuba foi um conglomerado de vários principados menores de diversas origens étnicas(compreendendo uma coleção de aproximadamente vinte grupos étnicos Bantu). Os primeiros habitantes migraram para Kuba a partir do norte durante o século 16.


Máscara Kuba, datada entre o
final do século 19 e início do 20.

Sua capital era Nsheng, que é agora Mushenge moderno. O nome "Kuba" é derivado do termo usado pelo luba (cujo reino colocado ao sul do Kuba) para a civilização.

A maior parte de Kuba foi poupada do comércio de escravos de Europeus e Afro-arabes.
Em conseqüência, a civilização conseguiu sobreviver por muito tempo.

Os texteis Kuba, os panos Shoowa, o esplendor da arte tribal

Vindos do coração de África, as tribos Kuba do Congo, teçem diversas peças em ráfia, autênticas obras de arte.



Texteis Kuba.

Pequenos tapetes, pequenos panos (Shoowa, as verdadeiras jóias)
A base tecida pelos homens, o design geométrico concebido pelas mulheres e crianças.
O resultado comunal final é ao mesmo tempo de uma complexidade imensa e de uma simplicidade cativante.

Símbolos tribais, geometria assimétrica estes objetos preciosos são uma descoberta relativamente recente no mundo ocidental.
Hoje muito utilizados como peças decorativas, outrora também peças de roupa, foram em tempos moeda de troca e era através deles que as mulheres mostravam a sua destreza para os trabalhos domésticos.




Os desenhos, têm passado de geração em geração, resistindo ao tempo e às influências externas.
Misteriosos, equilibrados e aveludados, a sua originalidade faz dos texteis Kuba verdadeiras obras de arte, expostas em muitos museus de arte em todo mundo.

O povo Kuba é muito criativo e conseque expressar essa criatividade através de padrões de uma força enorme.

Não é coincidência a atração do Ocidente por esta forma de arte tribal. A utilização de formas geométricas e ângulos retos faz com que nos reportemos a toda a civilização e cultura ocidental sempre ícono-grafada através da arte heráldica.
Algo de invisível nos atrai nos texteis Kuba.

Primeiros contatos com o ocidente

O primeiro contato com os texteis Kuba foi feito em 1611, quando os portugueses compraram 50.000 peças a norte de Angola para vestirem os escravos que depois foram para a América.

Os originais, difíceis de encontrar na Europa, quando aparecem atingem preços elevados. No interior de África e com um pouco se sorte eles ainda é possível encontra-los.
 
 

DOMINGO, 17 DE JANEIRO DE 2010

África é o berço da inteligência humana

Sítio arqueológico de Blombos.

A cultura humana nasceu muito antes do que imaginávamos. E na África – não na Europa, como pensavam os estudiosos. Há 77 mil anos, os ancestrais do homem já eram capazes de fazer arte e pensar de forma abstrata. Prova disso são duas barras de argila colorida com desenhos geométricos encontradas no sítio arqueológico de Blombos, a 290 quilômetros da Cidade do Cabo, na África do Sul, em 2004. As descobertas foram feitas pela equipe do antropólogo americano Christopher Henshilwood, da Universidade de Nova York. “A presença de objetos entalhados de gravuras significa que as habilidades de aprendizagem e a capacidade para o pensamento abstrato estavam presentes entre aqueles homens”, diz. “Essa aptidão para o armazenamento de informações fora do cérebro humano é entendida como cultura, como inteligência.”

Os novos achados refutam a teoria de que o despertar da cultura humana teria ocorrido na Europa, conforme sugeriam pinturas rupestres encontradas em grutas na França, em lugares como Lascaux (a descoberta foi em 1940), Chauvet (em 1994) e Cussac (em 2004), além de Altamira, na Espanha (ocorrida em 1868) – todos esses desenhos encontrados na Europa não têm mais do que 35 mil anos. “Isso indica que o povo africano, de quem nós todos descendemos, era moderno em suas atitudes muito antes de eles chegarem à Europa e substituírem os neandertais”, afirma Henshilwood.

Jóia é sinal de cultura


Jóias descobertas na caverna em Blombos.


Stefan Gan
Fabricar jóias é um sinal de aprendizagem. Isso foi levado em conta pela equipe de Christopher Henshilwood como um dos sinais de que a África foi realmente o berço da inteligência. No mesmo sítio arqueológico de Blombos, os cientistas encontraram 41 peças que acreditam terem sido usadas como ornamentos pessoais. Elas têm 75 mil anos e eram feitas com as conchas de um molusco que habita a região, o Nassarius kraussianus.
Os objetos têm perfurações e marcas de uso. Até então, as jóias mais antigas já encontradas eram mais recentes: tinham cerca de 50 mil anos. “As conchas eram usadas como jóias, símbolos de troca e também para identificação de algum grupo específico. Isso tudo indica que, há 75 mil anos, já existiam formas de os homens se comunicarem uns com os outros”, afirma Henshilwood. “Portanto, podemos dizer que a linguagem humana já estava desenvolvida.”

Racionais

Geometria esperta

Os desenhos geométricos encontrados nas duas peças de argila em Blombos são uma série de losangos. Os pesquisadores só os consideraram manifestações de inteligência porque não são simples rabiscos, e sim símbolos de pensamento abstrato.

Conchas reveladoras

As conchas encontradas em Blombos também serviam como parte de um sistema de troca de presentes conhecido como hxaro. Se uma seca provocasse escassez em uma tribo, esse grupo mudava-se para o território de outro, onde encontrava auxílio com quem tinha estabelecido laços hxaro.

Livro velho

A corrida pelos vestígios humanos mais antigos do mundo é acirrada. O livro O Despertar da Cultura, de Richard Klein e Stanley Ambrose, recém-publicado no Brasil, já chega por aqui velho. O livro relata a descoberta pelos dois de jóias de 50 mil anos na África. Os achados em Blombos os deixaram para trás.

Revista Aventuras na História
 
 
 
 
 
 
 

Nilo: O berço da cultura

O Nilo corre por 6.671 km, desde a sua nascente, no interior da África, até o delta no Mar Mediterrâneo. Em suas margens já vivia, em 50.000 a.C, um povo admirável: os egípcios



As pessoas que viviam às margens do Nilo foram as primeiras a dispor de um calendário. Também escreveram antes de todos os outros povos, com uma escrita muito peculiar. Além disso, haviam desenvolvido um sistema unificado de algarismos, medidas e pesos. Como se não bastasse, ergueram obras arquitetônicas grandiosas, templos com verdadeiras florestas de colunas, câmaras mortuárias cheias de ouro e pirâmides esplêndidas: monumentos que ainda hoje nos deixam perplexos e nos quais os pesquisadores continuam fazendo descobertas extraordinárias.

Naquele tempo, em que tudo isso surgia junto ao Nilo, os europeus, por exemplo, ainda viviam em choupanas. Como isso era possível? O que esse rio dava aos homens?

Às margens do Nilo, estende-se uma faixa verde, com até 20 km de largura. Ali crescem algodão, trigo, arroz e milho. Esse pedaço de terra fértil oferecia as melhores condições para uma vida civilizada. E assim, há cerca de 6.500 anos, cada vez mais comunidades se assentavam no vale do Nilo. Vinham das mais diferentes tribos e clãs. Apesar disso, os desentendimentos entre elas eram raros. E por que haveria de tê-los? O deserto mantinha os inimigos distantes. Alimentos havia de sobra. Enquanto os povos europeus preocupavam-se a cada colheita, os egípcios consideravam celeiros cheios uma coisa natural. Nas cheias, o Nilo levava água e aluvião ricas em nutrientes para os campos.


Desde os tempos dos faraós as felucas deslizam pelo Nilo.
Graças às suas velas triangulares, os barcos
podem ser facilmente manobrados.

Quando, de julho a outubro, as lavouras estavam inundadas, os egípcios tinham tempo e lazer. Ao observarem as fases da Lua e o nível da água, eles desenvolveram o calendário. Podiam se dedicar ao artesanato artístico, esculpindo fabulosas figuras em marfim ou tecendo os mais finos panos. Mais tarde, centenas de milhares de camponeses tiveram de trabalhar para o faraó. Sem o trabalho deles, os gigantescos templos de Tebas e as pirâmides de Gizé jamais teriam sido construídos.

Vindos de pedreiras, os blocos eram transportados em balsas até o canteiro de obras. As distâncias, algumas vezes, superavam centenas de quilômetros. A madeira vinha até da distante Síria. As pedras preciosas eram trazidas da África central.

Naquela época, o Nilo era uma das maiores e mais importantes rotas comerciais do mundo. Mercadorias de todos os lugares subiam e desciam o rio, proporcionando riqueza e poder ao Egito. Os monumentos e os tesouros dos faraós ainda hoje falam de maneira impressionante daquele tempo.

 Revista Geo
 

 

 

 

Grandes Reis e Rainhas da África

HATSHEPSUT
A Rainha mais habilidosa de uma Antiguidade Distante 
(1503 – 1482 A.C.)





Hatshepsut subiu ao poder depois que seu pai, Thutmose I, estava com paralisia. Ele designou Hatshepsut como sua principal ajudante e herdeira para o trono. Enquanto vários rivais masculinos buscavam o poder, Hatshepsut resistiu aos desafios deles para permanecer líder daquela que era até então a principal nação do mundo. Para ajudar a aumentar sua popularidade com o povo do Egito, Hatshepsut teve vários templos espetaculares e pirâmides erguidas. Algumas das altíssimas estruturas ainda hoje permanecem como uma lembrança da primeira governante real de uma nação civilizada. Ela realmente foi ” A Rainha mais Habilidosa de uma Antiguidade Distante” e permaneceu assim durante trinta e três anos.

TAHARQA
Rei de Nubia (710 – 664 A.C.)




Com dezesseis anos, este grande Rei de Nubia conduziu seus exércitos contra os assírios que invadiam seu aliado, Israel. Esta ação lhe deu um lugar na Bíblia (Isaias 37:9, 2 Reis 19:9). Durante os 25 anos de seu reinado, Taharqa controlou o maior império da África antiga. Seu poder só foi igualado pelos assírios. Estas duas forças sempre estavam em conflito, mas apesar da guerra contínua, Taharqa pôde iniciar um programa de construção ao longo do império que estava subjugando em extensão. Os números e a majestade de seus projetos eram legendários, com o maior sendo o templo a Gebel Barkal no Sudão. O templo foi escavado da pedra viva e enfeitado com imagens de Taharqa com mais de 100 pés de altura.

ANÍBAL
Dirigente de Cartago (247 – 183 A.C.)




Considerado um dos maiores generais de todos os tempos, Aníbal e seus poderosos exércitos africanos conquistaram as porções principais da Espanha e da Itália, e estiveram muito perto de derrotar o superpoderoso Império Romano. Nascido em Cartago, país ao norte da África, Aníbal tornou-se general do exército aos vinte e cinco anos. Seus audaciosos movimentos como marchar com o exército em elefantes africanos de guerra pelos Alpes traiçoeiros para surpreender e conquistar o norte da Itália, e seu gênio tático, foram ilustrados pela batalha de Cannas onde seu exército, aparentemente capturado, com inteligência cercou e destruiu uma força romana muito maior, lhe rendeu um reconhecimento que se expandiu por mais de 2000 anos.

CLEÓPATRA VII
Rainha do Egito (69 – 30 A.C.)




A mais famosa das sete matriarcas com este nome, Cleópatra subiu ao trono aos dezessete anos. A jovem rainha é freqüentemente retratada de forma errada como uma caucasiana (raça branca), porém ela tinha descendência grega e africana. Dominando vários idiomas diferentes e vários dialetos africanos, ela foi um importante instrumento além das fronteiras do Egito. Se esforçando para dar ao Egito a supremacia mundial, Cleópatra recrutou os serviços militares de dois grandes líderes romanos. Ela persuadiu Júlio César e, depois, Marco Antônio para renunciar as submissões romanas deles para lutar em nome do Egito. Porém, cada um conheceu a morte assim que os sonhos de conquistas de Cleópatra se realizaram. Desanimada, Cleopatra se matou, colocando um fim na vida da rainha africana mais célebre do mundo.

TENKAMENIN
Rei de Gana (1037 – 1075)




O país de Gana alcançou a altura de sua grandeza durante o reinado de Tenkamenin. Através de sua administração cuidadosa do comércio de ouro pelo deserto do Saara na África Ocidental, o império de Tenkamenin floresceu economicamente. Mas sua maior força estava no governo. Todo dia ele ia a cavalo e escutava os problemas e preocupações de seu povo. Ele insistiu que a ninguém fosse negada uma audiência e que lhes permitissem permanecer em sua presença até que a justiça fosse feita.

MANSA KANKAN MUSSA
Rei de Mali (1306 – 1332)




Líder extravagante e uma figura do mundo, Mansa Mussa se distinguiu como um homem que fez de tudo em uma grande escala. Homem de negócios realizado, ele administrou vastos recursos para beneficiar seu reino inteiro. Ele também era um estudante, e importou notáveis artistas para levantar a consciência da cultura de seu povo. Em 1324 ele conduziu seu povo no Hadj, uma peregrinação santa de Timbuktu para Mecca. Sua caravana consistia em 72,000 pessoas que ele conduziu seguramente pelo Deserto do Saara a uma distância total de 6,496 milhas. Tão espetacular era este evento, que Mansa Mussa ganhou o respeito de estudantes e comerciantes ao longo da Europa, e ganhou prestígio internacional por Mali como um dos maiores e mais ricos impérios do mundo.

SUNNI ALI BER
Rei de Songhay (1464 – 1492)




Quando Sunni Ali Ber chegou ao poder, Songhay era um pequeno reino no Sudão ocidental. Mas durante seu reinado de vinte e oito anos, esse reino se transformou no maior e mais poderoso império da África Ocidental. Sunni Ali Ber organizou um exército notável e com esta força feroz o rei guerreiro ganhou várias batalhas. Ele derrotou os nômades, aumentou as rotas de comércio, conquistou aldeias, e ampliou seu domínio. Ele capturou Timbuktu, trazendo para o império de Songhay um centro mais amplo de cultura de comércio, e bolsa de estudos muçulmano.

JA JA
Rei de Opobo (1464 – 1492)




Jubo Jubogha, filho de um membro desconhecido do povo Ibo, foi forçado a escravidão aos 12 anos, mas ganhou a liberdade ainda jovem e se tornou um comerciante independente (conhecido como Ja Ja pelos europeus). Ele tornou-se chefe de seu povo e da cidade oriental nigeriana de Bonny. Ele mais tarde se tornou rei de seu próprio território, Opobo, uma área perto do rio oriental da Nigéria, mais favorável ao comércio. Com o passar dos anos, governos europeus, principalmente o britânico, tentaram controlar o comércio da Nigéria. A resistência feroz de Ja Ja a qualquer influência externa acabou o levando ao exílio aos 70 anos pelos britânicos, para as Índias Ocidentais. O maior chefe Ibo do século XIX nunca mais viu seu reino.

MOSHOESHOE
Rei de Basutoland (1518 – 1568)




Por meio século, o povo de Basotho foi governado pelo fundador de sua nação. Moshoeshoe foi um rei sábio e justo que era brilhante em diplomacia quando estava em batalha. Ele uniu diversos grupos , desarraigados pela guerra, em uma sociedade estável onde a lei e a ordem predominaram e as pessoas puderam criar suas colheitas e seu gado em paz. Ele sabia que a paz tornava a prosperidade possível, e ele freqüentemente evitava conflitos através de hábeis negociações. Hoshoeshoe solidificou as defesas de Basotho em Thaba Bosiu, sua inconquistável capital montanhosa. Deste lugar seguro ele obteve várias vitórias sobre forças superiores.

IDRIS ALOOMA
Sultão de Bornu (1580 – 1617)




Dois séculos antes de Idris Alooma se tornar Mai (o Sultão) de Bornu, Kanem era uma terra separada onde as pessoas tinham sido expulsas por seus primos nômades, os Bulala. Isto fez com que um dos mais extraordinários governantes africanos reunisse os dois reinos. Idris Alooma era um muçulmano devoto. Ele substituiu a lei tribal pela lei muçulmana, e no começo de seu reinado fez uma peregrinação a Mecca. A viagem tinha um significado tanto militar como religioso, de onde ele retornou com armas de fogo turcas e depois comandou um exército inacreditavelmente forte. Eles marchavam rapidamente e atacavam de repente, esmagando tribos hostis em campanhas anuais. Finalmente Idris conquistou Bulala, estabelecendo domínio sobre o império de Kanem-Bornu e uma paz que durou meio século.

SHAMBA BOLONGONGO
Rei Africano da Paz (1600 – 1620)




Saudado como um dos maiores monarcas do Congo, o Rei Shamba não teve desejo maior do que preservar a paz, que é refletida em uma comum citação sua: “Não mate nenhum homem, nem mulher, nem criança. Eles não são as crianças de Chembe (Deus), e eles não têm o direito de viver? ” Ele freqüentemente viajava para aldeias distantes que usavam sua faca com lâmina de madeira, reconhecida como um meio exclusivo de armamento do estado. Shamba também era notável em promover artes e barcos, e por projetar uma forma complexa e extremamente democrática de governo que caracteriza um sistema de empecilhos e equilíbrios. O governo era dividido em setores que incluíam o exército, filiais judiciais e administrativas que representavam todas as pessoas de Bushongo.

OSEI TUTU
Rei Ashanti (1680 – 1717)




Osei Tutu foi o fundador e o primeiro rei da nação de Ashanti, um grande reino da floresta ocidental africana onde agora é Gana. Ele conseguiu convencer meia dúzia de chefes desconfiados a juntarem seus estados sob a liderança de Osei quando, de acordo com lenda, o Tamborete Dourado desceu do céu e permaneceu nos joelhos de Osei Tutu, significando sua escolha pelos deuses. O Tamborete Dourado se tornou um símbolo sagrado da alma da nação que estava especialmente destinada desde que o ouro era a principal fonte de riqueza de Ashanti. Durante o reinado de Osei Tutu, a área geográfica de Ashanti triplicou em tamanho. O reino tornou-se um poder significante que, com a coragem militar e sua política como um exemplo, se sustentaria durante dois séculos.

SHAKA
Rei dos Zulus (1818 – 1848)




Líder forte e inovador militar, Shaka é notável por revolucionar no 19º século a guerra Bantu pelo primeiro agrupamento de regimentos por idade, e treinando seus homens para usar armas unificadas e táticas especiais. Ele desenvolveu a ” azagaia “, uma lança curta, e marchou com seus regimentos em formação apertada, usando grandes proteções para se defender dos inimigos que lançavam lanças. Com o passar dos anos, as tropas de Shaka ganharam tal reputação que muitos inimigos fugiam. Com astúcia e confiança com suas ferramentas, Shaka tornou uma pequena tribo Zulu em uma nação poderosa de mais de um milhão de pessoas, unido todas as tribos da África do Sul contra o regime colonial.

KHAMA
O Rei Bom de Bechuanaland (1819 – 1923)




Khama distinguiu seu reinado como sendo altamente considerado como um governante pacífico com o desejo e habilidade para extrair inovações tecnológicas dos europeus enquanto resistia às tentativas deles para colonizar seu país. Tais avanços incluíram a construção de escolas, alimentos científicos para gado, e a introdução de um corpo de exército policial montado que praticamente eliminou todas as formas de crime. O respeito para Khama foi exemplificado durante uma visita a Rainha Victoria da Inglaterra para protestar contra a permanência inglesa em Bechuanaland em 1875. Os ingleses honraram Khama, confirmado seu apêlo para a continuação da liberdade para Bechuanaland.

SAMORY TOURE
O Napoleão Negro do Sudão (1830 – 1900)




O ascendência de Samory Toure começou quando sua terra natal Bissandugu foi atacada e sua mãe levada capturada. Depois de insistentes apelos, Samory teve permissão para assumir o lugar da mãe, mas depois fugiu e se alistou no exército do Rei Bitike Souane de Torona. Seguindo uma elevação rápida pelos graus do exército de Bitike, Samory voltou a Bissandugu onde logo foi instalado como rei e desafiou expansionismo francês na África lançando uma conquista para unificar a África Ocidental em um único estado. Durante o conflito de dezoito anos com a França, Samory continuamente frustrou os europeus com suas táticas e estratégias militares. Esta astuta coragem militar incitou alguns dos maiores comandantes da França para intitular o monarca africano de " O Napoleão Negro do Sudão ".

MENELIK II
Rei dos Reis da Abissínia (1844 – 1913)



Descendente da lendária Rainha de Sheba (ou Sabá) e do Rei Salomão, Menelik foi a figura principal naqueles tempos na África. Ele converteu um grupo de reinos independentes em um império forte e estável conhecido como os Estados Unidos de Abissínia (a Etiópia). O feito dele em reunir vários reinos que freqüentemente se opuseram fortemente uns aos outros, lhe deu um lugar como um dos grandes estadistas de história africana. As realizações adicionais dele na cena internacional lidando com os poderes mundiais, culminou com a vitória atordoante da Etiópia em cima da Itália em 1896 na Batalha de Adwa (uma tentativa para invadir o país) o colocou entre os grandes líderes da história mundial e manteve a independência do país até 1935.
 
 
 
 
 

Arte e cultura da África do Sul

A África do Sul é uma nação com muitas cores, línguas e tradições. A cultura do povo é altamente diversificada, muito devido à diversidade étnica



Além dos nativos africanos (79%), existe um grande número de descendentes de imigrantes europeus e asiáticos.
São 49 milhões de habitantes e onze línguas oficiais: africâner, inglês, ndebele, pedi, sotho, swati, tsonga, tswana, venda, xhosa e zulu. Existem ainda vários dialetos. Cerca de 86% da população acima de 15 anos é alfabetizada.


chefe zulu e sua tenda tradicional.

Identifica-se a arte e cultura da África do Sul, através da expressão de seu povo, junto as atividades típica como o folclore, o festival nacional das artes, que tem seu evento realizado no mês de julho.


Manifestação cultural através da dança.

A música sul africana, a dança, a pintura, assim como a literatura do país, a sua arquitetura, seus museus com a exposição de suas relíquias, apresentando seus acervos que guardam a memória de sua história, documentos, objetos que faz entender a evolução artística e cultura de seu povo.


Colares, pulseiras, objetos de decoração, cestas, garrafas e presépio.

As esculturas, pinturas, o trabalho do artesanato, que tem como mostra as criações dos artesãos que retratam os hábito, costumes, a fauna, a flora, assim como também a matéria prima utilizada para a confecção dos objetos que identificam a arte e cultura das África do Sul, com sua pinturas coloridas, vivas.


Cordilheiras Karoo, uma das paisagens da África do Sul.

Viajar para a África do Sul, passear pelas sua cidades turísticas, conhecer seus atrativos turísticos, observando sua arquitetura, ir de encontro as galerias de arte do país, participar de um festival como o bushveld, principalmente voltado a sua cultura. 

Os vinhos sul-africanos são uma tradição do país e possui excelente qualidade. As regiões vinícolas, em Western Cape, faz parte dos roteiros turísticos mais populares da África do Sul.

O turista que tem destino turístico a África do Sul, terá uma boa bagagem de conhecimento cultural e artístico do país, fazendo um city tour, pelas centros culturais, de arte, que mostram a verdadeira história de seu povo, quer na música, na dança, na literatura, na pintura, é maravilhar-se pelo país que possui uma riqueza cultura ativa muito forte, com sua cantorias, e dança.

 www.africa-turismo.com
 

 

As fortalezas marroquinas de Ouarzazate

O Marrocos é um país exótico por inteiro. Os kasbah, cenário de vários filmes, são alternativas de visita à conturbada Marrakech. Dentro desses imensos fortes de barro, ainda residem famílias. 
A vida parece ter parado séculos atrás.




Ouarzazate é uma cidade de 60.000 habitantes, situada na confluência da Cordilheira do Atlas com os Vales do Dadés e do Draa a 200km a sul de Marraquexe. Ao longo de sua história foi um importante ponto estratégico por onde passavam as caravanas.

História

Ouarzazate foi construída em 1928 pelos franceses para servir como posto militar avançado da Legião Estrangeira para o deserto.


Berberes

Os Berberes encontram-se na região há quatro mil anos e, apesar da conversão ao islamismo por volta de finais do século VII, a sua cultura e o seu espírito de independência lograram resistir às sucessivas vagas de invasores, dos romanos aos árabes, passando pelos franceses da época do protetorado.


Kasbah Aït Benhaddou


Kasbah Taourirt


Kasbah Tiffoultout

Era dentro das aldeias fortificadas, construídas com tijolos de argila, que os berberes se protegiam dos ataques das tribos nômades e viviam o dia-a-dia, a par dos seus animais.

Em 1919, líderes berberes do Rif chegaram a ameaçar seriamente o poder colonial, lançando uma série de ataques contra fortalezas espanholas do norte do território. A resistência dos Berberes face aos Árabes recém-chegados afirmou-se logo com determinação no século VIII, quando aderiram à heresia kharédjita e tentaram expulsar os invasores dos territórios do Magreb. A cidade de Marraquexe, que viria a dar nome ao país, foi fundada, aliás, na sequência de uma rebelião berbere que alastrou rapidamente pelo sul e centro do território e que abriu as portas à primeira grande dinastia da história de Marrocos, a dos Almorávidas.


Turistas viajando em uma caravana


Tapetes berberes


Especiarias

Hoje em dia Ouarzazate tem se convertido num importante ponto turístico. As ruelas labirínticas escondem produtos únicos e de tudo um pouco (de especiarias a roupas e tapetes). Além disso, é o centro cinematográfico do país, com seus grandes estúdios. Muitas produções foram gravadas nesta região, tais como: "Gladiador", "A Mumia", "A Última Tentação de Cristo", "Asterix", "Babel", entre outros.


Kasbah Taourirt, localizado no centro de Ouarzazate

Os Kasbah, sempre imponentes, são as atrações mais interessantes. Aït Benhaddou, Taourirt e Tiffoultout são os mais belos. Utilizadas para proteger a população das vilas contra invasões, parecem flutuar sobre a cidade. Eram sempre construídos em colinas ou próximos a portos para facilitar a fuga ou impedir as invasões. 

 
 
 
 
 
 
 
 

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