sexta-feira, 19 de julho de 2013

RESUMO

Neste poema, Castro Alves dialoga com a poesia lancando seu olhar para os atos malévolos e repulsivos da escravidão.

Era um sonho dantesco... Era uma confusão, um horror atrás do outro. O autor toma emprestado os olhos e as asas do albatroz, ave que voa alto e que pode percorrer grandes distâncias sem o menor esforço. Assim, o autor pôde visualizar desde antes da captura até a viagem dos escravos com destino à terra de seu cativeiro.
O autor mostra em sua observação que os escravos tinham uma vida anterior a escravidão. Uma vida cheia de sonhos, planos de um futuro feliz. Alguns eram reis, príncipes, princesas , pessoas da nobreza local arrancados de seu conforto e arrastados sem o menor pudor.
Ele compara a fila de escravos ligador um ao outro pelas cadeias colocadas em seus pescoços, como serpente. Uma serpente que não podia parar pois o estalar do açoite era ouvido a cada tentativa de descanso. Aqueles que não resistiam a caminhada eram largados ao léu, os que morriam no deserto ali ficavam, os que no navio, eram lançados ao mar. Sem velório, sem enterro, ninguém se importava...
O trabalho forçado começava antes mesmo de chegar ao país de destino, pois era a força de seus próprios braços que conduziam o navio ao seu destino.
Não havia misericórdia.
Com enorme poder de descrição, as aliterações, alusões e rimas bem colocadas dão ao poema uma musicalidade que no faz viajar com o albatroz e visualizar a alma dos infortúneos viajantes.
Ele nos faz seguir todo o trajeto e nos conduz a sentir nojo das atitudes de nossa pátria, atitudes estas que tiram a beleza e deixam rota sua bandeira.
É uma maravilhosa leitura

RESUMO 

Tráfico negreiro

Chama-se de tráfico negreiro o transporte forçado de negros como escravos para as Américas e para outras colónias de países europeus, durante o período colonialista.
A escravatura foi praticada por muitos povos, em diferentes regiões, desde as épocas mais antigas. Eram feitos escravos, em geral, os prisioneiros de guerra.
Na Idade Moderna, sobretudo a partir da descoberta da América, houve um florescimento da escravidão. Desenvolvendo-se então um cruel e lucrativo comércio de homens, mulheres e crianças entre a África e as Américas. A escravidão passou a ser justificada por razões morais e religiosas e baseada na crença da suposta superioridade racial e cultural dos europeus.



América

O uso de mão de obra africana no Caribe e no sul das colônias inglesas da América do Norte formou uma grande rede empresarial que comprava escravos já apresados no litoral de Angola e Guiné, trazendo-os para a América.
O tráfico de escravos causou verdadeira sangria na África: alimentou guerras internas, abalou organizações tradicionais, destruiu reinos, tribos e clãs e matou criminosamente milhões de negros.
Na América do Sul, o tráfico foi muito intenso, principalmente na América portuguesa.



Brasil

Os portugueses já usavam o negro como escravo antes da colonização do Brasil, nas ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. O tráfico para o Brasil, embora ilegal a partir de 1830, somente cessou em torno de 1850, após a aprovação de uma lei de autoria de Eusébio de Queirós, depois de intensa pressão do governo britânico, interessado no desenvolvimento do trabalho livre para a ampliação do mercado consumidor.
Iniciado na primeira metade do século XVI, o tráfico de escravos negros da África para o Brasil teve grande crescimento com a expansão da produção de açúcar, a partir de 1560 e com a descoberta de ouro, no século XVIII. A viagem para o Brasil era dramática, cerca de 40% dos negros embarcados morriam durante a viagem nos porões dos navios negreiros, que os transportavam. Mas no final da viagem sempre havia lucro. Os principais portos de desembarque no Brasil eram a Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco, de onde seguiam para outras cidades.


Tráfico de escravos para o Brasil

O tráfico de escravos para o Brasil refere-se ao período da história em que houve uma migração forçada de Africanos para o Brasil. Portugueses, brasileiros e mais tarde holandeses dominaram um comércio que envolveu a movimentação de milhares de pessoas.


O comércio de escravos estava solidamente implantado no continente Africano e existiu durante milhares de anos. Nações Africanas como os Ashanti do Gana e os Yoruba da Nigéria tinham as suas economias assentes no comércio de escravos. O tráfico e comércio de escravos era intercontinental, registando-se um grande comércio de escravos europeus nos mercados Africanos já durante o Império Romano. Mais tarde com o tráfico de eslavos, os saqaliba, que eram levados para o Al-Andaluz o comércio passou da Europa para África, e continuou com os raids dos Piratas da Barbária que duraram até ao fim do século XIX.
O tráfico de Africanos para o Brasil deu-se paralelamente ao tráfico de Europeus para África. Os portugueses começaram o seu contacto com os mercados de escravos Africanos para resgatar cativos civis e militares desde o tempo da Reconquista. Quando Catarina de Áustria autoriza o tráfico de escravos para o Brasil o comércio de escravos oriundos da África, que antes era dominado pelos Africanos, passa a ser também dominado por Europeus.
As listas dos resgates de cativos escravizados e libertados durante o reinado deD. João V revelam que até brasileiros chegaram a ser capturados e vendidos no mercado Africano.
Os escravos Africanos que os portugueses comerciavam, no começo passavam por Portugal, onde uma parte menor era levada principalmente por via marítima, para outros países europeus e outra parte destinava-se ao Brasil e ilhas.
O trafico de escravos para o Brasil não era exclusivo de comerciantes brancos europeus e brasileiros, mas era uma actividade em que os pumbeiros, que eram mestiços, negros livres e também ex-escravos, não só se dedicavam ao tráfico de escravos como controlavam o comércio costeiro – no caso de Angola, também parte do comércio interior para além de fazerem o papel de de mediadores culturais no comércio de escravos da África Atlântica.


RESUMO

Empresa Açucareira e Tráfico Negreiro _ Brasil Colônia

Ao decidir implantar a empresa açucareira no Brasil, Portugal deixava a atividade meramente predatória _ extração do pau-brasil; e iniciava a montagem de uma organização produtiva dentro das diretrizes do sistema colonial.
A grande propriedade agrícola, na qual se baseava o sistema colonial, tinha duas características fundamentais. Eram:
· Monocultora _ especializada na produção em larga escala de apenas um gênero tropical de alto valor, tendo em vista as necessidades do mercado europeu.
· Escravocrata _ utilizava o trabalho de negros escravos importados da África.
O engenho de açúcar, exemplo típico da grande propriedade agrícola, enquadrava-se perfeitamente dentro dos grandes mecanismos do sistema colonial.
No negócio do açúcar, os portugueses exerceram o domínio da produção, enquanto os holandeses controlaram a distribuição comercial. Como produzir dava menos lucro que comerciar o negocio do açúcar foi mais vantajoso para holandeses do que para portugueses


RESUMO

Um navio chamado Brasil

 
Esteve em cartaz no cinema o final de uma trilogia de Sucesso: Piratas do Caribe. Um
filme cujo o grande triunfo foi mostrar grandes aventuras de piratas,
onde vale tudo para se dar bem em cima do outros.Com grandes tesouros
em jogo e o principal é o navio, o famoso: “Pérola Negra”. O
mais incrível desse filme ou dessa trilogia não são os efeitos
especiais, e sim, a incrível coincidência com outra história, a
história de um navio chamado: Brasil. Sua
trajetória de conquista foi marcada por grandes assaltos á tesouros
valiosos, grandes aventuras na caça de selvagens locais no momento da
conquista. Lá a experiência do Pirata vale mais do que ouro. Vale tudo para se dar bem no final. Quem ficar com o tesouro do outro no final é o grande vencedor. Um lugar sem dono. Onde quem tiver a melhor “Esperteza de Pirata” pode até tomar o lugar do comandante do navio. Aliás,
o comandante. Mais conhecido como “O homem Lula” por seus estranhos
tentáculos inferiores, é quem comanda este bizarro navio. Ele
é sempre surpreendido pelas travessuras de seus moradores piratas que
tem as mais diversas habilidades como: Saquear sem preso, esconder
tesouro roubado em outros navios, matar sem piedade e ganhar a piedade
e até mesmo passar a perna no próprio comandante. Lá até o pessoal do alto clero como os Religiosos e os membros da justiça, coitados, são corrompidos. Apesar
de tudo isso a tripulação desse navio adora viver lá. Afinal não é em
todo lugar que se acha um “Paraíso” como esse para se morar e ainda com
um capitão tão companheiro... Em fim, se você não for um bom pirata e não tiver nenhuma habilidade para ser um, cuidado!. Você pode ser obrigado a abandonar o navio andando pela prancha... “Piratas do Caribe”. Qualquer semelhança com “Piratas do Brasil” é mera coincidência.


Resumo do livro Bom-Crioulo





BOM-CRIOULO

No alto-mar, começam os castigos. Herculano e Sant’Ana, por se envolverem em uma briga recebem vinte e cinco chibatadas. Amaro, o BOM-CRIOULO, acusado de maltratar o grumete Aleixo “sem o seu consentimento”, resiste bravamente às cento e cinqüenta chibatadas.
Bom-Crioulo, era escravo fugido que, após aprender a ser marinheiro embarcou em alto-mar, foi nesse período que ele conheceu o grumete Aleixo, por quem se dedicou com demasia.
Amaro, o Bom-Crioulo, sentiu uma grande atração física por Aleixo após embarcarem no mesmo navio. Tratou-o como uma boneca, dando lhe conselhos e arrumando-o do seu jeito, enfim fez dele uma menina e disse não querer ele se envolvendo com outra pessoa.
Prometeu ao pequeno inúmeros passeios quando chegassem ao Rio de Janeiro, além de um quarto para viverem juntos. Nesse caso pediu que Aleixo guardasse segredo, já ele, ouvia tudo, numa imensa ansiedade, louco para conhecer a Corte de que tanto falava Amaro.
O Bom-Crioulo, atraído pelo grumete, viu a necessidade de resolver logo “aquilo” e pôs Aleixo entre ele e parede, então, consumou-se ai o delito contra a natureza.
Enfim chegaram ao Rio de Janeiro, seguiram juntos os dois em direção a Rua da Misericórdia onde D. Carolina, uma velha conhecida do Bom-Crioulo, alugava quartos. Arranjaram-se por lá.
O tempo passou, Amaro não desejava outra vida, estava tudo as mil maravilhas até o dia em que teve de embarcar num navio diferente, separando-se de Aleixo.
Após a despedida Aleixo confessou a D. Carolina não estar mais tão excitado por Bom-Crioulo, ela, por sua vez, já tinha em vista tomar Aleixo para si, fazer dele um homem. Assim o fez.
Logo mais a noite, D. Carolina se declarou ao grumete que tentou resistir, mas ao fim acabou cedendo e dormindo com D. Carolina. Esta pediu que o grumete a chamasse de Carola que ela o chamaria Bonitinho, pois, segundo era mais bonito entre pessoas que se estimam.
O Bom-Crioulo fugiu do navio, passou na casa de D. Carolina e depois foi vagar pelas ruas, envolveu-se numa briga com um português. Acabou preso. Após receber uma “lição” foi parar no hospital. Aleixo naquele momento estava com D. Carolina.
No hospital, Bom-Crioulo, foi acometido por ciúmes, se desesperava só em pensar que Aleixo poderia estar nos braços de outro homem. Não suportava que ele o havia abandonado, mandou lhe um bilhete pedindo que o grumete viesse vê-li, a resposta não vinha, Bom-Crioulo pensou em fugir do hospital, tinha freqüentes pesadelos, estava a espera de uma boa oportunidade de evadir-se dali.
 
Na casa de D. Carolina, Aleixo ia esquecendo-se do Bom-Crioulo. Viviam agora, Aleixo, o Bonitinho, e D. Carolina, a Carola, como um casal apaixonado. D. Carolina também esquecia-se do negro, foi por esses dias que chegou o bilhete que ele havia mandado, ela leu, o grumete não estava em casa, aquele bilhete carinhoso a repugnava, rasgou o escrito e jogou fora.sentiu ela nesse dia que uma desgraça estava prestes a acontecer. Aleixo chegou zangado, D. Carolina contou a ele sobre o bilhete, ele não demonstrou muita empolgação.
Bom-Crioulo desesperou-se, não via mais possibilidades de Aleixo ir visitá-lo. Em sua melancolia, sentia por ele um misto de ódio, de amor, e de ciúmes. Decidiu que o reconquistaria a qualquer custo.
Numa noite de obsessão e desespero, Bom-Crioulo fugiu do hospital e partiu para a Rua da Misericórdia. Queria aparecer de surpresa, mas não passava por sua cabeça que a rapariga que estava com Aleixo era D. Carolina. Ficou ele sabendo da “traição” por um grumete, o Pinga, que fora visitar um amigo no hospital e lhe disse que Aleixo estava amigado em terra. Isso ferveu-lhe os nervos.
Chegando próximo a casa de D. Carolina, pela manhã, relembrou o que havia vivido até ali, foi até a padaria que ficava a frente da casa e ouviu do empregado a mesma historia que o Pinga havia contado só que, desta vez, ele revelou o nome da tal amante, era a D. Carolina.
Nesse momento surgiu todo arrumado o Aleixo que foi surpreendido pelo Bom-Crioulo que o prendeu firmemente entre os seus braços.
D. Carolina levantou-se e foi até a janela para ver o motivo do tumulto, quando olhou viu o grumete ensangüentado. Ninguém se preocupava com o “outro”, com o negro, todos queriam ver o cadáver.









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