terça-feira, 23 de julho de 2013

POESIA ÁFRICA



Fêmea Negra, Mãe África.
Fêmea negra,
Tua cor que é vida, e tua forma que é formosa!
Crescemos à tua sombra; a brandura do teu peito acalentou os brasileiros, no Sul, no norte, no leste e oeste e te descobrimos,
Querida terra, do alto o ímpio desfiladeiro,
Sua beleza me compreende no coração.
Fêmea negra, mãe África.
Fruta madura de território robusto, enlevo preto de vinho negro,
savana de perspectivas puritanas,
savana de perspectivas puritanas, do glorioso.
Teu clamor é o cântico espiritual da pátria.
Fêmea negra,
Lençol de amor que nenhum sopro bagunça, lençol estendido na alma dos afro-brasileiros,
nos lençóis dos príncipes do Império Mali.
Linda terra de adornos celestes, as tuas estrelas refletem sobre a nossa terra portuguesa.
Deleite da alma, as cintilações do teu alvorecer que permeiam em nossas façanhas.
Espalha-se minha gratidão, perante o sol da nossa terra.
Fêmea negra,
Eu louvo a grandeza do teu povo para fixá-lo eternamente, e alegro-me em saber que nossa sina é alimentar tuas raízes.
Fêmea negra, mãe África.

Jaque Crivilatti


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