Diáspora africana

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Abre a 2ª Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora, realizada de 11 a 15 de julho de 2006, Salvador, Bahia, Brasil.
Contraste ao fomentado por interesses exploratórios, dominativos pelo arrefecimento do poder alheio ou etnocêntricos — internos ou externos — que se manifestam nas guerras de tribo e na anomia reais e estereotipadas do continente africano em si, na América e no território geral de influência passada ou contemporânea do Ocidente onde houve das colônias mercantilistas à base de escravos ao segregacionismo de oportunidades racista científico ocorreu um inverso.
Destituídos do que lhes conferia identidade quando escravizados, muitos negros da época da escravatura — privados que fossem das condições objetivas de prosperar na própria sociedade, do respeito como seres humanos e da chance de constituir família — se uniram por meio desse desatino, no perseguido ritualístico festivo e cerimonial na surdina das senzalas ou no sentimento libertário de revolta que acontecia no sul do que deu origem aos Estados Unidos, criando o que se pode equivaler a uma cultura afrolocal não necessariamente sectária mas — pouco raro via critério que foge às convenções comuns de institucionalidade — instituída.
O termo foi cunhado por historiadores, movimentos civis e descendência de ex-escravos recentes. Tanto quanto a existência prática do fenômeno propriamente dito era logo evidenciada graças aos períodos da luta da esquerda norte-americana pelo direito das minorias demográficas e sociais, da queda do apartheid político na África do Sul, das ações afirmativas de caráter compensatório e de novas tendências que iam do "Black is Beautiful" a até o consegrar de atletas, personalidades da mídia e artistas de pele morena ou preta no grande público.
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