sábado, 13 de julho de 2013

ORUM ORIGEM.

Foi introduzido na Bahia pelos negros africanos. Varia de acordo com a região onde os negros foram escravizados. No Rio de Janeiro foi chamado de MACUMBA; em Pernambuco e Alagoas, de XANGÔ; no Maranhão de TAMBOR-DE-MINA; em Minas Gerais, de CANJERÊ, no Rio Grande do Sul, de BATUQUE etc. Em Cuba é conhecido como SANTERIA e no Haiti de VODU.
O candomblé está dividido em diversos rituais cerimoniais. Advoga-se a crença num Deus Superior, Olorum que ninguém pode relacionar-se a não ser por intermédio dos orixás. Segundo o candomblé de linha ioruba, o universo está divido em dois planos: O material (AIÊ) e o espiritual (ORUM). Se o adepto for boa pessoa irá para um bom lugar chamado de ORUM RERE ou para o ORUM ALDAFIA, um ambiente de paz e tranqüilidade. Para um bom pai de família que se mostrou digno irá para o ORUM BABÁ-ENI (morada dos eguns). Existe outro lugar chamado ORUM AFEFÉ para as pessoas que terão outra oportunidade de se aperfeiçoarem através da reencarnação. Mas para as más pessoas, irá para o ORUM APAADI e para um lugar pior ainda chamado de ORUM BURUKÚ que é o mau espaço, quente como pimenta, lugar dos perdidos irremediavelmente.
Suas principais divisões são: Iorubá, Jejê, Angola, Queto etc.
Diferenciam em suas vestimentas, comidas, dias consagrados, além das cores dos orixás.
Seus adeptos devem aprender a dar e observar os preceitos de seu orixá por meio de sacrifícios de animais e outras oferendas.
O candomblé lembra uma comunidade monástica com regras e entrega incondicional, incluindo rituais severos de iniciação.



Candomblé


Candomblé é uma religião derivada do animismo africano1 onde se cultuam os orixás, Voduns, Nkisis dependendo da nação. Sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em outros países como Uruguai, Argentina , Venezuela, Colômbia, Panamá, México, Alemanha3 , Itália, Portugal e Espanha4 5 .

Cada nação africana tem como base o culto a um único orixá. A junção dos cultos é um fenômeno brasileiro em decorrência da importação de escravos onde, agrupados nas senzalas nomeavam um zelador de santo também conhecido como babalorixá no caso dos homens e iyalorixá no caso das mulheres.

A religião que tem por base a anima (alma) da Natureza, sendo portanto chamada de anímica. Os sacerdotes africanos que vieram para o Brasil como escravos, juntamente com seus Orixás/Nkisis/Voduns, sua cultura, e seus idiomas, entre 1549 e 1888, é que tentaram de uma forma ou de outra continuar praticando suas religiões em terras brasileiras, portanto foram os africanos que implantaram suas religiões no Brasil, juntando várias em uma casa só para sobrevivência das mesmas. Portanto, não é invenção de brasileiros.

Diz Clarival do Prado Valladares em seu artigo «A Iconologia Africana no Brasil», na Revista Brasileira de Cultura (MEC e Conselho Federal de Cultura), ano I, Julho-Setembro 1999, p. 37, que o «surgimento dos candomblés com posse de terra na periferia das cidades e com agremiação de crentes e prática de calendário verifica-se incidentalmente em documentos e crônicas a partir do século XVIII». O autor considera difícil para «qualquer historiador descobrir documentos do período anterior diretamente relacionados à prática permitida, ou sub-reptícia, de rituais africanos». O documento mais remoto, segundo ele, seria de autoria de D. Frei Antônio de Guadalupe, Bispo visitador de Minas Gerais em 1726, divulgado nos «Mandamentos ou Capítulos da visita»

 








Embora confinado originalmente à população de negros escravizados, inicialmente nas senzalas, quilombos e terreiros, proibido pela igreja católica, e criminalizado mesmo por alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos, e expandiu consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888. Estabeleceu-se com seguidores de várias classes sociais e dezenas de milhares de templos. Em levantamentos recentes, aproximadamente 3 milhões de brasileiros (1,5% da população total) declararam o candomblé como sua religião.7 Na cidade de Salvador existem 2.230 terreiros registrados na Federação Baiana de Cultos Afro-brasileiros e catalogados pelo Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA, (Universidade Federal da Bahia) Mapeamento dos Terreiros de Candomblé de Salvador.

Entretanto, na cultura brasileira as religiões não são vistas como mutuamente exclusivas, e muitas pessoas de outras crenças religiosas — até 70 milhões, de acordo com algumas organizações culturais Afro-Brasileiras — participam em rituais do candomblé, regularmente ou ocasionalmente.8 Orixás do Candomblé, os rituais, e as festas são agora uma parte integrante da cultura e uma parte do folclore brasileiro.

O Candomblé não deve ser confundido com Umbanda, Macumba, e/ou Omoloko, e outras religiões afro-brasileiras com similar origem; e com religiões afro-americanas similares em outros países do Novo Mundo, como o Vodou haitiano, a Santeria cubana, e o Obeah, em Trinidade e Tobago, os Shangos (similar ao Tchamba9 10 africano, Xambá e ao Xangô do Nordeste do Brasil) o Ourisha, de origem yoruba, os quais foram desenvolvidas independentemente do Candomblé e são virtualmente desconhecidos no Brasil.




CandombléCasa branca engenho velho.jpg Ilê Axé Iyá Nassô Oká - Terreiro da Casa Branca - casa mais antiga de Salvador Bahia
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