O
que é preconceito e a origem dos preconceitos
A complexidade da
real origem dos preconceitos é uma das grandes dificuldades que o ser humano
enfrenta para entender como respeitar e amar o próximo de forma objetiva e
sensata.
Embora esse assunto
ainda seja pouco comentado, os preconceitos podem ser divididos em dois
segmentos: um segmento é maléfico à sociedade e o outro benéfico. O segmento
maléfico é constituído de preconceitos que resultam em injustiças, e que são
baseados unicamente nas aparências e na empatia. Já o segmento benéfico é
constituído de preconceitos que estabelecem a prudência e são baseados em
estatísticas reais, nos ensinamentos de Deus ou no instinto humano de
autoproteção. Em geral, os preconceitos benéficos são contra doenças contagiosas,
imoralidades, comportamentos degradantes, pessoas violentas, drogados, bêbados,
más companhias, etc. Na verdade, é muito difícil definir o limite correto entre
preconceito maléfico e preconceito benéfico. Por isso, a liberdade de
interpretação pessoal deveria ser sempre respeitada.
É importante
entendermos, também, que cultivar o amor ao próximo não significa exterminar
preconceitos. Tentar destruir preconceitos à força é cultivar o paganismo e
deixar entrar todo tipo de sujeira comportamental na nossa sociedade. No
paganismo, (atualmente camuflado sob o título de “pluralismo” e “laicismo”)
tudo é permitido e nada é considerado errado.
Na década de 90,
supostos defensores de direitos humanos (agindo como defensores de “anomalias
humanas”) deformaram a palavra preconceito, a palavra amor, a palavra cultura e
várias outras. Parece que a intenção era confundir o significado destas
palavras e abrir caminho para oficializar práticas pagãs na sociedade
brasileira. De fato, nos anos seguintes constatamos o aumento do
homossexualismo, do feminismo, da infidelidade conjugal, dos rituais satânicos
em diversas regiões, da prostituição em diversos níveis e de outros
comportamentos degradantes e imorais “justificados” como festivos e culturais.
Infelizmente, uma
parte da mídia vem usando uma máscara de amor ao próximo para condenar as
discriminações de caráter preventivo e apregoar a indiscriminação total e
generalizada. Essas pessoas, de ideais utópicos e estranhos, têm atribuído
conotações exclusivamente pejorativas, à palavra preconceito, para
desmoralizá-la e destruir seu efeito preventivo (o lado benéfico). No fundo,
querem semear “ervas daninhas” em nosso meio e contaminar a nação com hábitos
idólatras e pagãos.
Ao contrário do que
tais pessoas têm apregoado, tudo o que não devemos fazer, nesta área, é
praticar a discriminação injusta e precipitada, contra o nosso próximo, seja
ele quem for ou quem quer que aparente ser. No entanto, fazer uso de conceitos
concebidos de maneira prévia, porém comprovados estatisticamente ou orientados
por Deus (através da Bíblia),
é um direito legítimo porque faz parte do nosso sistema de defesa; todo cidadão
deve ter a liberdade e o direito de fazê-lo sempre que achar necessário.
A estrutura
biológica humana também faz uso de preconceitos (de anticorpos) para se
defender de vírus e bactérias caracterizados como nocivos. Em geral, os
anticorpos repudiam tais invasores antes que se multipliquem e contaminem todo
o corpo (um efeito preventivo de origem natural). A medicina avançada também
produz vacinas artificiais para desenvolver preconceitos biológicos (do
sarampo, da poliomielite, do tétano e de várias outras doenças consideradas
infecto-contagiosas). O objetivo é deixar o sistema imunológico preparado para
quando o vírus nocivo chegar, o corpo, já vacinado (previamente avisado),
esteja prevenido e se defenda antes que o vírus se multiplique e cause maiores
problemas. Portanto, o preconceito por si só não é sinônimo de subdesenvolvimento.
Na verdade, quando bem usado é sinônimo de prevenção e de prudência. A maioria
dos povos civilizados e prósperos desenvolveu-se fazendo separação entre o
certo e o errado e o bem e o mal. E, o preconceito, quando fundamentado em
experiências reais ou nos ensinamentos de Deus, é um método preventivo que se
antecipa ao erro e ao mal evitando a disseminação de maus hábitos e a
conseqüente destruição da sociedade.
Se desejamos
combater o preconceito injusto e a discriminação indevida, a solução não é
impor igualdade mascarada e fictícia por intermédio de leis. A solução é
admitir e esclarecer as diferenças, as aparências e as realidades para que o
sistema de defesa humano as compreenda e não rejeite o que for normal e
saudável. Tentar impor qualquer tipo de igualdade, por força de lei, é semear a
falsidade, a hipocrisia, o desrespeito e, por conseqüência, a violência. Amar,
não é simplesmente compreender, tolerar e querer bem ao próximo. Amar o próximo
é também ter a coragem de repreendê-lo para que se torne bem-sucedido como ser
humano e cidadão.
Já é hora de o
brasileiro compreender que a liberdade pacífica, de praticar o justo e
fundamentado preconceito (o benéfico), é mais útil a uma nação do que a
proibição de usar a intuição humana e o prévio conceito como medida preventiva.
Só as pessoas inconseqüentes, ou muito inocentes, é que entendem que devemos
considerar todo mundo em igualdade absoluta e irrestrita (sejam sadios,
doentes, crianças, homens, mulheres, gays, lésbicas, estupradores, prostitutas,
gente de bem, ladrões, aidéticos, etc.). No entanto, as pessoas sensatas e
equilibradas, que se preocupam com o futuro da humanidade e que sabem dosar o
amor com a disciplina, enxergam a necessidade da moderação nestas questões. Na
verdade, precisamos respeitar o comportamento de cada pessoa segundo seu
merecimento individual. Temos que levar em conta o risco de boa ou de má
influência que cada pessoa ofereça.
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