sábado, 13 de julho de 2013

O que a história não conta


   
 
 
 
O que a história não conta sobre a escravidão
Os negros não são autóctones do continente africano, mas de povos invasores das diversas tribos Acas, Bacassequeres, Box imanes, Hotentotes, Cacuisses e Mucancalas que se encontravam espalhado pelas regiões lacustres ou desérticas e que ao emigrarem para Etiópia estabeleceram duas correntes que ao utilizarem o istmo de Suez e o Vale do Nilo deram origem aos povos Nigricianos, e outra que seguiu pelo estreito de Bab-al-Mandab e que ao atingirem as montanhas ao sul do oriente da região dos Lagos acabaram formando os povos do tipo Bandu.
No momento em que as emigrações negras do norte da África cruzaram com a raça branca, elas formaram as populações Hamitas que invadiram as regiões dos Lagos e obrigaram os negros da raça Bandu e seus descendentes dos cruzamentos Bandus-Hamitas a um novo movimento migratório que invadiu o sul da África que era ocupado pelos aborígines Nigrilos que foram exterminados e escravizados pelos seus invasores, e com os cruzamentos realizados entre os Bantu e a população aborígine derivaram-se as atuais distinções etnográficas do sul da África deu origem para formação dos impérios do Congo, dos Vatuas e dos Maluas.
E no momento em que o rei de Portugal cujo povo irrequieto e bravo de sangue mesclado de Iberos, Celticos e Judeus e que já haviam realizado através de seus navegadores o contorno da terra negra e batizado a sua costa, e estudado as reentrâncias das baias, istmos e penínsulas para expandir o seu domínio e alargar a sua civilização, e para isto o monarca ordenou que fosse penetrado o interior do continente negro para ser desvendado os seus segredos.
Ao regressar a Portugal, o experimentado navegador português levou em sua armada uma numerosa embaixada de negros da corte congolense para serem instruídos na religião católica segundo os costumes da corte lusitana, após passar um ano na corte, a embaixada de negros retornou as suas terras na expedição de Dom João de Souza que tinha em sua companhia numerosos frades franciscanos, dominicanos e evangelistas e diversos operários, comerciantes e agricultores para iniciarem a colonização africana em Angola.
E ao chegarem em 29 de Março de 1491 sob imponentes festas com a presença do negro Caçula que havia sido educado e preparado na rigidez dos costumes da corte lusitana, e após a realização de uma missa campal onde o rei Manisonho que era tio do rei do Congo, recebeu a água lustral do batismo foi organizada uma expedição para penetrar até a embala do rei Manicongo onde a população negra não vira com bons olhos a penetração portuguesa no coração de sua terra, e por este motivo às numerosas tribos dos Mundequetes levantaram-se em armas ao se rebelarem contra os portugueses e o rei Manicongo que partiu com numerosos guerreiros e combatentes portugueses para derrotar os sublevados, e para se tornarem o senhores absolutos de seu povo, desta maneira seguiu a posse pacifica do reino e futuro mercador do tráfico de negros escravos para outras terras.
Em decorrência das boas relações comerciais entre os negros e os portugueses em toda a margem do rio Zaire, o rei Dom Manoe lI no ano de 1513 oficializou o resgate dos negros pelos comerciantes, e baixou um regimento a Simão da Silveira seu lugar tenente junto ao rei Manicongo oficializando o tráfico dos negros já iniciado pelos comerciantes do rio Zaire e adotado pelos missionários em benefícios de suas ordens religiosas.
Com isto a caça ao negro pelo sertão africano tornou-se desabusada, pois todo negro que caísse no laço, era vendido aos traficantes estabelecidos em toda a costa do Congo que os embarcavam nos navios que chegavam a África para serem vendidos nos mais variados mercados
Com a morte dos reis Dom Manuel I de Portugal que foi sucedido por seu filho Dom João III, e de Dom Afonso rei do Congo que foi sucedido Dom Diogo, com isto desapareceram todos os liames morais ainda existentes entre seus antecessores, e com isto o trafego se tornou absolutamente franco e imoral, e por conta disto os padres passaram a competir com os comerciantes de profissão em razão da falta de autoridades portuguesas para exercerem a direção da administração, e por causa do regimento emitido por Dom Manuel para Simão da Silveira os negros através de seu rei Dom Diogo acabaram perdendo o respeito aos portugueses e por esta razão passou a não efetuar o pagamento das mercadorias adquiridas junto aos colonizadores portugueses e ordenou o fechamento do mercado de escravos aos portugueses e abriu o mesmo para os negros de seu reino.
Devido à ambição do tráfico os portugueses sobrepujaram o tato político e substituíram a conquista pacifica pela ocupação militar para garantir o trafico negreiro naquele sobado.
A origem da escravidão humana perde-se no tempo e se acha oculta pela poeira dos séculos que envolvem a própria história do homem sobre a terra, é a luz do saber humano ainda não se projetou sobre o primeiro escravo, se foi branco ou negro, se asiático, africano ou europeu. Todavia admite-se que tenha surgido com as primeiras lutas e teve origem no direito da força que foi corporificando e se espalhando entre os homens isolados, desde às famílias, às tribos e por fim às nações e aos estados organizados.
A escravidão cresceu, desenvolveu-se, agigantou-se e envolveu todas as grandes potências marítimas que na época eram a França, Inglaterra, Espanha e Portugal em razão dos lucros que o mercado de escravo oferecia, e por conseqüência a África passou a ser o grande palco da escravidão do homem pelo homem quando criaram hordas de penetração ao interior desconhecido para o aprisionamento dos negros.
Com isto Portugal passou a realizar junto aos Maometanos a troca dos negros por eles capturados em toda costa africana por prisioneiros que os portugueses faziam nas suas conquista pelos mares afora, com isto as Ilhas da Madeira e as Ilhas Canárias logo se tornaram no principal foco de comércio de escravos.
Com o decorrer do tempo os entendimentos passaram a ser realizados diretamente com os reguladores (africanos) em suas aldeias, que após o pagamento de um tributo autorizavam os próprios mercadores a efetuarem a caçada aos negros.

 

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