Religião e
identidade cultural negra: católicos,
Afro
brasileiro e neopentecostais
Estamos
realizando há alguns anos uma
Pesquisa cujo
objetivo é analisar os papeis que
As religiões
afras brasileiras vêm desempenhando
No processo de
construção das identidades
Culturais de
origem negra no Brasil contemporâneo1.
Considerando,
entretanto, que nas últimas
Décadas muitas
denominações religiosas,
Além do afro
brasileiro, têm se mobilizado em
Torno dos
símbolos da herança negra no Brasil,
Gerando
disputas e controvérsias, este artigo
Pretendem
indicar de forma abreviada algumas
Possíveis
linhas interpretativas deste processo2.
Para que
possamos entender alguns aspectos
Deste processo
começarei estabelecendo algumas
Definições
básicas destas denominações,
Ou melhor, das
articulações que estas mantêm
Entre si por
aproximação ou distanciamento.
Numa definição
curta, apenas para esta exposição,
As religiões
afras brasileiras são basicamente
Religiões do
transe, do sacrifício animal
E do contato
direto com os deuses como meio
De comungar
valores e estabelecer sociabilidades
Em comunidades
relativamente pequenas.
Em termos dos
deuses cultuados e considerando
Os dois modelos
mais conhecidos destas religiões,
O candomblé e a
umbanda podem
Dizer que no
candomblé jeje-nagô cultuam-
-se basicamente
entidades designadas pelos
Termos orixá e vodu,
nomes genéricos dos
Deuses
originariamente provenientes da África
Ocidental. No
candomblé angola cultuam-se
As enquetes,
deuses originários da África Central,
E caboclos,
entidades que representam os
Espíritos da
população indígena brasileira. A
Umbanda
(religião que associou deuses africanos,
Santos
católicos e espiritismo kardecista e
Esta difundida
nacionalmente entre as camadas
Pobres (e
médias da população brasileira) englobam
As entidades do
candomblé e rede. ne a
Cosmologia num
esquema evolucionário, como
Uma escada, com
os santos e orixás ocupando
Os degraus mais
altos. Estes são, por isso, tidos
Como espíritos
de luz. Os caboclos e os pretos-
-velhos
(espíritos dos africanos escravizados)
São
considerados espíritos intermediários. Exus
E pomba gira é tida
como o lado esquerdo
Ou “espíritos
das trevas” e estão situados no degrau
Mais baixo
desta escala, pois estão associados
Ao demônio pela
influência do catolicismo.
Já o
catolicismo cultua basicamente a santíssima
Trindade
(formada pelasfiguras do
Deus-pai,
(deus-filho e espírito santo) e muitos
Intermediários
como Maria (mãe do deus-
Filho santo e
anjos. O neopentecostalismo
(religião
cristã que cresceu vertiginosamente
No Brasil das
últimas três décadas entre as camadas
(Pobres) se
coloca entre estes sistemas e
Os articula
como se fosse uma espécie de porta
Que permite ou
não a passagem de um sistema
Para outro.
Certamente que o principal objetivo
Do
neo-pentecostalismo é eliminar todos os
Intermediários
dos outros sistemas pela promoção
Da guerra
contra o mal entendida como a
Guerra de Jesus
contra Exu que é visto como se
Fosse à
manifestação do demônio. Brevemente
Podemos dizer
que o candomblé pensa a si próprio
Como uma
religião de origem africana na
Quais os orixás
ocupam uma posição central e a
Umbanda como uma
religião afra brasileira na
Quais caboclos
e preto-velho são as principais
Entidades. Em
termos gráficos, poderíamos
Descrever o continuum
conforme acima.
O diálogo entre
o terreiro e os espaços públicos
De culto na
cidade historicamente garantiram
A reprodução do
sistema religioso para
Além dos muros
do terreiro. Exemplificarei
Com um conjunto
de relações nesse nível. As
Praias do
litoral brasileiro são espaços de culto
Fora dos
terreiros. Nelas, Iemanjá, orixá feminino
Associado ao
mar é homenageado. Estas
Homenagens são
feitas geralmente nos dias 2
De fevereiro e oito
de dezembro pela relação que
Tem com Nossa
Senhora dos Navegantes e
Nossa Senhora
da Conceição, respectivamente.
Nestas datas,
são ofertados presentes a Iemanjá
Em grandes
festivais. Mas, especialmente na
Noite de ano
novo, milhares de pessoas, adeptas
Ou não das
religiões afro brasileiras, enchem as
Praias
brasileiras e oferecerem presentes a Iemanjá.
Esta prática,
desvinculada do sistema
Propriamente
religioso dos terreiros, mostra a
Apropriação de
símbolos dos rituais afra brasileiros
Pela população,
que percebe nela símbolos
Compartilháveis.
A presença da
religiosidade afra brasileira em
Praias, rios e
lagos já se tornaram tão legítima
Que em muitas
existem monumentos a deuses
Associados a
estes espaços. Estes espaços têm se
Tornado
simultaneamente pontos de culto e de
Turismo. Há
alguns anos, a prefeitura da cidade
De Salvador
(Bahia) revitalizou a área do Dique
Do Tororó e
colocou ali estátuas dos orixás
Numa homenagem
ao local que é utilizado desde
O século XIX
pelos adeptos do candomblé
Para louvar as
divindades das águas.
Este fato foi
duramente criticado pelos
Evangélicos que
questionaram se um estado laico
Poderia
patrocinar símbolos religiosos com
Dinheiro
público. A resposta dada pelo prefeito
Foi de que os
orixás não eram mais apenas símbolos
Religiosos, mas
parte da herança cultural
Negra de
Salvador e da cultura brasileira em geral
Atualmente podemos encontrar no mapa
Turístico da
cidade, ao lado dos endereços de
Museus e
igrejas barrocas, a localização de muitos
Terreiros.
Curioso é que os terreiros são indicados
No mapa com o oxê,
machado bi facial
Usado por
Xangô, o orixá da justiça.
De que forma
então estas esferas (religião,
(Estado e
movimentos políticos) tem se articulado
Em torno desta
disputa pelos símbolos da
Herança
negro-africana no Brasil? Gostaria de
Comentar
algumas destas articulações.
A primeira é
aquela ocorrida entre Igreja
Católica e a
população negra e/ou movimento
Negro. A realização
em 1980 do primeiro
Seminário de
Teologia Negra e o Centenário
Da Abolição em
1988 impulsionaram o surgimento
De diversas
associações católicas voltadas
Ao negro sendo
a mais importante a Pastoral
Afro brasileiro
com o apoio da Conferência Na-
Candomblé
Jeje-nagô
Candomblé
Angola
Neopentecostalismo
Orixá/ Vodu
Erê
Inquice
Erê
Caboclo
Preto-Velho
Exu
Pomba
gira
Encosto
Demônio
Deus-Pai
Deus-Filho
(Jesus)
Espírito
Santo
Mãe de
Deus (Maria)
Santos
(direita)
“mais luz” Umbanda “menos luz” (esquerda) Catolicismo
Quimbanda
Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB). Um grupo
De padres
negros desde então tem investido
Num diálogo
intenso com a tradição religiosa
Afrobrasileira5.
No diálogo
entre catolicismo e candomblé,
A pastoral afra
brasileira procura trazer elementos
Religiosos
africanos para o interior da liturgia
Católica, num
processo autodenominado
“inculturação
da liturgia”, cuja apoteose é a
“missa afro”.
A
reinterpretação da imagem de Nossa Senhora
Da Aparecida, a
padroeira negra do Brasil,
Vista como “Senhora
Quilombola” é um
Bom exemplo. A
imagem desta santa é uma
Estátua de
Nossa Senhora da Conceição que teria
Sido achada num
rio com a cabeça separada
Do corpo,
primeiro acharam o corpo e depois
A cabeça. As
partes foram coladas e um rosário
Foi colocado em
torno do pescoço para disfarçar
A emenda,
aproximando-a da imagem de
Nossa Senhora
do Rosário, devoção das populações
Negras. Temos
aqui duas representações:
Conceição,
padroeira do império português e
Rosário,
padroeira do povo oprimido, como a
População
negra. Como se a cabeça da santa
Fossem o Estado
e seu corpo, os Povos. Desde então,
e pelo fato de
a cor da estátua ter “entretecido”,
Resultado da
ação da água do rio, a
Imagem tem sido
vista por uma parte da população
Como a
padroeira negra do Brasil, conforme
Vê-se nas
imagens abaixo6.
E mais
recentemente sob a influência da
Pastoral afro
brasileira, Nossa Senhora Aparecida
Tem sido
louvada nas missas como “Mãe
“Quilombola”.
Assim, a idéia
de mãe negra bondosa e pacífica
, aos poucos
perde espaço para o surgimento
De imagens de
resistência como a de Anastácia,
Uma escrava de
olhos azuis que teria resistido
Ao assedio
sexual de seu senhor, portanto que
Recusou-se à
condição de mãe de uma “mestiçagem
“Forçada”. Sua
estátua é apenas uma cabeça
De uma mulher
amordaçada. Curiosamente,
Parece indicar
o caminho inverso em relação à
Cabeça colada
de Nossa Senhora da Aparecida.
Nas missas
afros tem sido invocada como santa,
Uma nova versão
de mãe negra. Seu martírio
Associa-se ao
de Jesus, pois ambos portam os
Instrumentos de
tortura: a coroa de espinhos
Na cabeça ou a
mordaça e o colar do cativeiro7.
Na liturgia “incultura
da” da “missa afro” vemos
Também que as
tradições afras e católicas
Dialogam. Na
comunhão, além do pão e vinho
Que representam
o corpo e sangue de Cristo, os
Alimentos
tradicionalmente oferecidos aos orixás
São colocados
ao pé do altar, há atabaques
E dança dos. eis,
e até a presença de sacerdotes
Das religiões
afras brasileiras.
No campo das
políticas identitárias e reivindicatórias,
Grandes
transformações ocorreram
Nos anos de
1970 e 1980. As ações do MNU,
Movimento Negro
Unificado foi importante
No sentido de
dar continuidade as discussões
Políticas como
o “quilombismo”, uma
Ideologia de
resistência em torno da imagem
Do líder
escravo Zumbi dos Palmares. Com a
Celebração dos
100 anos da Abolição da escravidão,
A reivindicação
do movimento negro
Tornou-se cada
vez mais articulada. A marcha
Organizada por
este movimento no centro do
Rio Janeiro,
por exemplo, reivindicou maior
Participação do
Estado brasileiro no combate
Ao racismo. A
mudança da data da celebração
Da emancipação
negra de 13 de maio para o
Dia 20 de
novembro, dia tido como o da morte
De Zumbi, foi
um ato simbólico e político
Importante.
Com a
redemocratização do país iniciou-se
Uma nova etapa
na relação da sociedade civil
Com o Estado. A
Constituição de 1988 atendeu
Parcialmente as
reivindicações do movimento
Negro. Foi
criada a Fundação Palmares
(sob o
Ministério da Cultura) e estabeleceu-se
O conceito de
quilombos como o de áreas habitadas
Por
remanescentes de afro descendentes
Com direito à
posse da terra. Nos anos de
1990 o conceito
de quilombo estendeu-se para
A área urbana
abrangendo inclusive terreiros de
Candomblé. No
governo de Fernando Henrique
Cardoso houve o
reconhecimento oficial
Da existência
do racismo no Brasil e no governo
Seguinte, de
Luis Inácio Lula da Silva, foi
Criado um
conjunto de ações direcionado para
A população
negra como a SEPPIR (Secretaria
De Políticas de
Promoção (da Igualdade Racial),
Ações afirmativas
e a Lei 10.639 que tornou
Obrigatório o
ensino de História e Cultura
Africana e Afra
brasileira nas escolas.
Nesse período,
o patrimônio cultural de
Origem africana
começou a ser valorizado nas
Políticas
públicas governamentais incluindo
O tombamento de
terreiros8. Em São Paulo,
A demolição de
um terreiro localizado numa
Área em que
seria construído um acesso a uma
avenida foi
interrompida com o pedido da
Comunidade para
o tombamento do terreiro.
Menciono estes
fatos, ainda que rapidamente,
Apenas para
indicar que a relação entre etnicidade,
Política
identitária e religião começam a se
Mostrar muito
mais complexa com o fortalecimento
De agências
negras e a pressão da sociedade
Civil sobre a
questão da desigualdade
Étnica.
Entretanto, religião, cor e ação política
Nem sempre
caminham lado a lado.
Darei um
exemplo. No Censo de 2000
Realizado pelo
IBGE vemos que a maioria da
População
brasileira continua se declarando
Católica,
enquanto apenas 0,3 % se dizem
Pertencentes às
religiões afras brasileiras. Certamente
Muitos adeptos
destas religiões têm
Dupla pertença.
Em relação à cor, as religiões
Afro-brasileiras
continuam sendo as religiões
Que reúnem mais
adeptos negros e pardos em
Termos
proporcionais (48%). E entre estas religiões,
O candomblé
continua sendo a religião
Mais negra do
Brasil em termos proporcionais.
Mas em termos
absolutos a maioria da população
Negra
brasileira professa oficialmente a
Fé católica, o
que explica a forca das tradições
Afro-brasileiras
associadas ao catolicismo e as estratégias
Políticas de
sacerdotes negros reivindicando
Uma identidade
cristã e afra brasileira,
Enquanto lutam
por igualdade racial. Ou seja,
Ver Nossa
Senhora da Aparecida como “Mãe
“Quilombola” ou
reverenciar o poder da escrava
Anastácia é
potencialmente reveladora da força
Destes símbolos
para a população negra e católica
Brasileira.
Por outro lado,
o crescimento das religiões
Evangélicas,
sobretudo as neopentecostais,
Mostra outro
tipo de desta. O recém criado
MNE – Movimento
Negro Evangélico, por
Exemplo
representa uma ação de pastores negros
Que inspirado
no modelo norte-americano
De ação
política procura negar a necessidade de
Relacionar
identidade negra com as religiões
Afro-brasileiras
ou as tradições populares do catolicismo.
O nome
sugestivo do livro de uma
Liderança desse
movimento, pastor Davi (Oliveira,
(2004) - A
religião mais negra do Brasil.
Por
que mais de oito milhões de negros são pentecostais?
Indica os caminhos
ainda recentes
Deste
movimento. Em termos absolutos
Os números
realmente indicam que há mais
Evangélicos
negros do que praticantes das religiões
Afro-brasileiras
e as religiões evangélicas
São as que mais
crescem no Brasil das últimas
Décadas. Se
para Edir Macedo (1996),
Famoso pastor
da Igreja Universal do Reino de
Deus é preciso
expulsar o “Exu tradição” que
Faz do Brasil
um “vasto terreiro”, ele próprio
Deve o sucesso
de sua igreja aos exus que constantemente
São expulsos
(Silva, 2007).
De qualquer
maneira, parece que o Brasil
De hoje vive um
dilema entre convicções religiosas
E políticas de
apelo étnico. Se uma ala
Da igreja
católica quer abrir as portas para os
Orixás, alguns
terreiros querem se separar dela,
Conseqüência em
parte do discurso “desvalorizado”
Sobre o
sincretismo e a mestiçagem
Existente em
certos segmentos do candomblé
Reafricanizado
e do movimento negro9. Se os
Evangélicos
dizem que nem orixás, santos ou
Exus fornecem
caminhos para o céu ou para a
Justiça social
na terra, ao menos para muitos
Adeptos estes
deuses continuam a atuar em suas
Vidas como
heróis ou vilões responsáveis por
Alegrias ou
tristezas do dia a dia.
Em se no plano
da cultura nacional, os
Valor afro
brasileiros tem um papel importante
No
estabelecimento de uma identidade “mestiça”
(Brasil como “país
das mulatas, do carnaval,
“Samba,
futebol, macumba, (feijoada e sincretismo)
Os grupos que a
teriam promovido, por
Ainda se
encontrarem em situação de desvantagem
Social e
econômica se questionam qual
Deve ser o
melhor caminho a seguir nesta encruzilhada
De valores
religiosos e ações políticas.
Esquematizando as conclusões
Sem pretender
esgotar o tema, mas indicando
As diretrizes
que parecem permear o debate
Contemporâneo,
podemos dizer que nas religiões
Afro-brasileiras
o papel da etnicidade, quando
Acionado,
vincula-se primordialmente aos símbolos
Da herança
africana, os quais obviamente
Estão associados
à população negra, preferencialmente,
E mestiça.
Nesse sentido, estas religiões
Tornam-se um
campo legítimo de aplicação de
Políticas
públicas do Estado voltadas a estas populações
E também um
potencial campo de ação
Para os grupos
ou movimentos negros interessados
Em aglutinar
instituições de preservação de
Patrimônios
culturais de origem negro-africana.
Nesse caso,
verifica-se uma articulação entre
Símbolos
religiosos (vistos como “culturais”
(Ou não), o
Estado e os movimentos políticos
(negros ou de
aliados). Um bom exemplo é a
Polêmica
envolvendo as estátuas dos orixás no
Dique do
Tororó, em Salvador.
Se pensarmos o “lugar”
das religiões afro-brasileiras
No
neopentecostalismo, vemos que
Os símbolos
religiosos ou mesmo “culturais”
São tidos como
resultantes da ação demoníaca.
Neste campo,
professa-se a necessidade de
Se romper com a
“tradição” do Brasil como
Um “vasto
terreiro”, com o “mito do candomblé”
(Macedo, 1996).
Do ponto de vista das
Políticas
públicas envolvendo a etnicidade, algumas
Lideranças
evangélicas afirmam que há
Mais negros (em
termos absolutos) nas religiões
Evangélicas do
que nas afro-brasileiras. Isso
Justificaria
que as políticas públicas tivessem
Como parceiras
preferencialmente estas igrejas.
O “pentecostalismo
como opção para os pobres,
“Negros e
excluídos” (Oliveira, 2004). Nesse
Sentido
vislumbra-se agora um potencial
Campo de ação
para os grupos ou movimentos
Negros
interessados em difundir discursos e
Ações que
rompam com certos valores (morais
(E de conduta
pública) presentes nas religiões
Afro-brasileiras
em favor de valores éticos tidos
Como mais “rígidos”.
Por. m, se
pensarmos o “lugar” das religiões
Afro-brasileiras
e da etnicidade no catolicismo
Da pastoral afro-brasileira,
vemos que o sincretismo
Serviu como
ponte entre a experiência
Cristã e as
religiões de origem africana levando
O catolicismo
para o interior dos terreiros. Agora,
Trata-se de
trazer o terreiro para o interior da
Igreja fazendo
com que a missão evangelizadora
Passe pela
troca de “experiências litúrgicas”,
Mas também pela
luta pela igualdade e justiça
Étnico-social.
Ou seja, as
formas pelas quais essas teologias
E práticas se
relacionam com esses novos agentes
Sociais e
políticos parecem induzir a posicionamentos
Inusitados
sobre o que é sincretismo,
Mestiçagem,
herança africana, cultura brasileira,
Participação
política, justiça social etc. Um
Campo de
observação bastante interessante que
Merece
pesquisas que associem religião, cultura
E esfera
pública sob a perspectiva destes atores
Que expressam
na forma de transes – de orixás,
Espírito santo
e exus – concepções sobre o que
É ou deveria
ser o Brasil.
“
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