Nós como educadores devemos ter uma proposta educacional voltada par a diversidade, junto às variações de culturas; Colocando todos nós educadores (de que área que seja), um desafio de esta atentos às diferenças econômica (desigualdade social), etnologia racial e de buscar o domínio de um saber crítico que permita interpretar essa alteridade – mudanças de culturas sem nenhum preconceito.
Nós como educadores, temos a obrigação não só de conhecer os mecanismos e os conceitos da dominação cultural, econômica, social e política; Ampliando os nosso conhecimentos antropológicos, mais também de perceber as diferenças etno culturais sobre essa realidade cruel e desumana.
A educação escolar é um espaço privilegiado para crianças, jovens e das camadas populares terem acesso ao conhecimento cientifico e cultural em geral. Do qual a população pobre e negra é excluída por estarem num meio social desfavorecido.
A escola é o espaço onde se encontra a maior diversidade cultural e também local mais discriminador. Tanto assim que existem escolas para ricos e pobres, de boa e má qualidade, respectivamente. Por isso, trabalhar as diferenças é um desafio para o professor. Por ele ser mediador do conhecimento.
A escola em que ele foi formado e na qual ele trabalha é reprodutora do conhecimento da classe dominante, classe esta que determina as regras e determina o que deve ser transmitido aos alunos. Mas se o professor for detentor de um saber critico, poderá questionar esses valores e saberá utilizar desse conhecimento o que ele tem de valor, respeitando as desigualdades, as alteridades e as diversidades.
Etnocentrismo
É uma forma de ver o mundo baseado no preconceito, em que nosso grupo é tomado como o centro de tudo, e os outros são vistos e pensados a partir de nossos modelos e idéias pré-estabelecidas. Dessa forma o etnocentrismo age como um empecilho na observação e compreensão das diferentes culturas, porque uma sociedade etnocêntrica analisa a cultura da outra tomando sempre como base sua própria cultura, dando margens à comparações e criando a idéia de que sua cultura é melhor, e a única que faz sentido.
No entanto, ao agirmos diferente, ou seja, quando compreendemos o "outro" nos seus próprios valores, e não nos nossos, estamos relativizando. Por isso, é tão importante que haja a relativização, para que os etnocêntricos entendam que as particularidades existem não porque existe cultura mais ou menos importante, mas porque suas sociedades tiveram processos evolutivos diferentes, e que essas peculiaridades são fundamentais para a construção e caracterização de um povo, de uma nação.
No entanto, ao agirmos diferente, ou seja, quando compreendemos o "outro" nos seus próprios valores, e não nos nossos, estamos relativizando. Por isso, é tão importante que haja a relativização, para que os etnocêntricos entendam que as particularidades existem não porque existe cultura mais ou menos importante, mas porque suas sociedades tiveram processos evolutivos diferentes, e que essas peculiaridades são fundamentais para a construção e caracterização de um povo, de uma nação.
Etnocentrismo & Intolerância
Etnocentrismo é um termo novo, mas sua essência sempre esteve presente na evolução do mundo e das sociedades. Há vários exemplos de atitudes etnocêntricas. Nas escolas, uma criança muda de cidade e de escola, quando chega à nova escola já é segundo semestre, é recebida com olhares curiosos e comentários intrigantes: “olha só, ela usa lenço na cabeça, eu nunca usaria isso!”
Quando saímos de nossa cidade de origem para passearmos em outros lugares, somos minunciosamente analisados e recebidos com sentimento de estranheza pelas pessoas que moram naquele lugar, pois para eles, somos o novo, o engraçado, o inadequado.
Mas o etnocentrismo pode ir muito além de um sentimento de estranheza, tornando-se algo extremamente preocupante. Entrelaçando-se assim, ao sentimento de intolerância (não toleração) da cultura de outrem. Como conseqüência da intolerância, vemos guerras e subjugação de povos.
Um fato que demonstra com excelência essa última conseqüência é a escravidão. Pessoas com tradições e costumes próprios, mas que foram subjugadas por não possuírem uma cultura compreensível aos seus “dominadores” (os brancos) , passando a serem considerados pessoas sem alma.
Com os índios não foi diferente, também foram e são inferiorizados, por suas maneiras de se vestir, suas danças, festas, rituais de sacrifício (típicos de algumas tribos), etc.
O etnocentrismo também traz consigo conseqüências quase imperceptíveis. Quando não aceitamos e não toleramos a cultura de outrem, perdemos a oportunidade de rever nossos conceitos e crescer culturalmente.
Quando saímos de nossa cidade de origem para passearmos em outros lugares, somos minunciosamente analisados e recebidos com sentimento de estranheza pelas pessoas que moram naquele lugar, pois para eles, somos o novo, o engraçado, o inadequado.
Mas o etnocentrismo pode ir muito além de um sentimento de estranheza, tornando-se algo extremamente preocupante. Entrelaçando-se assim, ao sentimento de intolerância (não toleração) da cultura de outrem. Como conseqüência da intolerância, vemos guerras e subjugação de povos.
Um fato que demonstra com excelência essa última conseqüência é a escravidão. Pessoas com tradições e costumes próprios, mas que foram subjugadas por não possuírem uma cultura compreensível aos seus “dominadores” (os brancos) , passando a serem considerados pessoas sem alma.
Com os índios não foi diferente, também foram e são inferiorizados, por suas maneiras de se vestir, suas danças, festas, rituais de sacrifício (típicos de algumas tribos), etc.
O etnocentrismo também traz consigo conseqüências quase imperceptíveis. Quando não aceitamos e não toleramos a cultura de outrem, perdemos a oportunidade de rever nossos conceitos e crescer culturalmente.
Etnocentrismo & Mídia
Etnocentrismo é a disposição humana de enxergar o mundo de acordo com os costumes do próprio grupo. Ao enxergar outras culturas de maneira etnocêntrica o homem acaba por menosprezá-las, principalmente se os elementos de significação na cultura do outro não forem semelhantes aos seus.
A mídia, através de todas as estratégias de divulgação e controle dos pensamentos do telespectador, também acaba por agir etnocentricamente em diversos momentos. Um exemplo disso seria a visão do Nordeste que é passada através dos veículos de comunicação.
A imagem do Nordeste que é vista pelas outras regiões é sempre de um lugar onde nada floresce, nada sobrevive, de um povo pobre e miserável, e que tem apenas no litoral alguma chance de crescimento por conta das lindas praias. A televisão é a principal divulgadora dessa cultura de gente sofrida e sem qualquer perspectiva de vida. Nós, nordestinos, sabemos que aqui há lugares de muita pobreza, como há em outras partes do Brasil. Contudo, não é só isso que compõe o Nordeste brasileiro.
A beleza da Caatinga, os grandes poetas, escritores, compositores, artistas, as maravilhosas festas religiosas e de outros cunhos culturais, a generosidade e simplicidade do povo, e a diversidade cultural em geral, são só alguns aspectos que compõe nossa região. Entretanto, a mídia também age erroneamente e não divulga as maravilhas que temos. Isto acaba induzindo as pessoas das demais regiões a acharem o Nordeste uma região inferior. É neste aspecto que a mídia age etnocentricamente, pois reduz nossa região, divulgando que apenas no Sudeste e Sul há progresso. Este pensamento negativo com relação ao Nordeste é divulgado também por aqui. Tanto que não são poucos os nordestinos que migram para outras regiões por acharem que aqui não há qualquer possibilidade de sucesso.
Como futuros comunicólogos, cabe a nós mudarmos esse pensamento etnocêntrico sobre o Nordeste. Principalmente entre os próprios nordestinos, afinal se nem nós valorizamos nossa região, não há como outros a valorizarem. Devemos parar de observar a cultura alheia de maneira etnocêntrica, já que não há melhor ou pior quando se trata de manifestações culturais de um povo ou região.
A mídia, através de todas as estratégias de divulgação e controle dos pensamentos do telespectador, também acaba por agir etnocentricamente em diversos momentos. Um exemplo disso seria a visão do Nordeste que é passada através dos veículos de comunicação.
A imagem do Nordeste que é vista pelas outras regiões é sempre de um lugar onde nada floresce, nada sobrevive, de um povo pobre e miserável, e que tem apenas no litoral alguma chance de crescimento por conta das lindas praias. A televisão é a principal divulgadora dessa cultura de gente sofrida e sem qualquer perspectiva de vida. Nós, nordestinos, sabemos que aqui há lugares de muita pobreza, como há em outras partes do Brasil. Contudo, não é só isso que compõe o Nordeste brasileiro.
A beleza da Caatinga, os grandes poetas, escritores, compositores, artistas, as maravilhosas festas religiosas e de outros cunhos culturais, a generosidade e simplicidade do povo, e a diversidade cultural em geral, são só alguns aspectos que compõe nossa região. Entretanto, a mídia também age erroneamente e não divulga as maravilhas que temos. Isto acaba induzindo as pessoas das demais regiões a acharem o Nordeste uma região inferior. É neste aspecto que a mídia age etnocentricamente, pois reduz nossa região, divulgando que apenas no Sudeste e Sul há progresso. Este pensamento negativo com relação ao Nordeste é divulgado também por aqui. Tanto que não são poucos os nordestinos que migram para outras regiões por acharem que aqui não há qualquer possibilidade de sucesso.
Como futuros comunicólogos, cabe a nós mudarmos esse pensamento etnocêntrico sobre o Nordeste. Principalmente entre os próprios nordestinos, afinal se nem nós valorizamos nossa região, não há como outros a valorizarem. Devemos parar de observar a cultura alheia de maneira etnocêntrica, já que não há melhor ou pior quando se trata de manifestações culturais de um povo ou região.
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