quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O PARTIDO POLÍTICO  PLENA assume de forma vigorosa a luta pela qualidade do ensino público, que tem como principais beneficiários a criança e a juventude negra pertencentes às classes populares. São filhos de trabalhadores e desempregados que precisam romper ciclos familiares de abandono escolar, de fracasso escolar, vitimados pelas circunstâncias da dura luta pela obrevivência.
 O Negro na Educação, por uma Escola Pública de Qualidade e de Valorização da Diversidade será um ato político de reflexão e de luta por um novo projeto de educação para o povo brasileiro e por novas fontes de recursos para dar a qualidade necessária ao ensino dos filhos do povo.

 Como disse Malcolm X: “A educação é um elemento importante na luta pelos direitos humanos. É o meio para ajudar os nossos filhos e as pessoas a redescobrirem a sua identidade e, assim, aumentar o seu autorrespeito. Educação é o nosso passaporte para o futuro, pois o amanhã só pertence ao povo que prepara o hoje”.



O I Seminário O Negro na Educação acontece em um momento crucial para a educação pública brasileira,
 considerando a preparação da I  Conferência Nacional de Educação, a ser realizada em 2014, o importante debate sobre o novo Plano Nacional de Educação e a aplicação de 10% do PIB na Educação e a destinação de 75% dos royalties do petróleo para o financiamento da educação pública.
Como defensores das políticas de ação afirmativa, entendemos as cotas como uma conquista dos negros e pobres, que sempre tiveram o seu direito à universidade cerceado. Para dar ainda mais efetividade a essa conquista, faz-se necessário um grande investimento na educação infantil, no ensino fundamental e no ensino médio, em todos os níveis da educação básica.
Cultura Negra



A cultura negra chegou ao Brasil por meio dos escravos africanos trazidos para cá na época do Brasil Colônia, ou seja, do período colonial. A cultura europeia, tida como branca, predominava no país e não dava margem aos costumes africanos, que era discriminado pela sociedade branca, na época, maioria. Então, observa-se que na sociedade não se tinha as manifestações; porém, os negros tinham sociedades clandestinas, chamadas de quilombos.

Lá, nessas comunidades, havia a liberdade para os negros se manifestarem, tudo de acordo com os costumes de suas terras natais. Nos engenhos de açúcar, eles desenvolveram a capoeira: uma forma de expressão dos negros, ainda que fosse uma luta com características de dança típica, era praticada para ser usada contra os inimigos (senhores de engenho).

Outra característica marcante da cultura afro no Brasil é a questão dos diferentes temperos dados à nossa culinária. Eles tiveram a capacidade de mesclar coisas da cozinha indígena com a europeia e transformar em comida brasileira. Ora, os escravos saíram de suas terras para um local diferente, sem trazer nada consigo.

O acarajé, o vatapá, o bobó, a feijoada são pratos mais famosos da culinária afro-brasileira. Tem também o azeite de dendê, comum na culinária baiana. Além disso, o coco, a banana, a pimenta malagueta, o café são produtos oriundos das terras africanas.

Uma coisa que chama a atenção é a alegria do povo afro-brasileiro. Além da capoeira, que já é comum em várias partes do Brasil, mas enfaticamente no estado brasileiro da Bahia. Os negros trouxeram estilos diferentes no quesito de moda e estilo. Sempre baseado nas culturas dos ancestrais, aderem penteados interessantes, como os dreadlocks, da cultura rastafári; o cabelo black power; os trançados; com balangandãs (veja mais informações sobre penteados de cabelo e dicas de cortes de cabelo), dentre outros.

Na música, como foi dito no parágrafo anterior, o samba (veja tudo sobre as escolas de samba do Rio) é bem marcante da cultura brasileira, o que é uma herança dos afro-brasileiros. O estilo musical nasceu em meados da década de 1920; no Rio de Janeiro, surgiu e permitiu a criação de outros ritmos, tais como: o samba enredo, o samba de breque, o samba canção e a bossa nova.

O candomblé, religião afro-brasileira, assim como a umbanda (confira informações adicionais no site Umbanda e Orixás), macumba, omoloko, foi deixado pelos escravos que adotavam o sincretismo para preservação desse culto. Na época do trabalho escravo, para que a adoração aos deuses africanos não cessassem, os negros usavam os santos da igreja católica, como forma de despistar a mão de ferro portuguesa. Por isso, se vê a mistura do candomblé com o catolicismo.

A cultura negra é algo que influenciou, não só o Brasil, mas diversas nações usufruem da pluralidade do movimento negro. Nos Estados Unidos, o estilo dos negros é bem característico, pois, lá, há uma diferenciação ainda – no Brasil, isso é bastante sutil. O rap e hip hop são, digamos assim, elementos que fazem parte do cotidiano do povo negro. Quem já assistiu o filme do cantor Eminem (8 mile) há de concordar.

Em meio às lutas, pode se dizer que os negros venceram e continuam nesse processo. Embora existam ainda casos de racismo no Brasil, esse quadro tem mudado. No Brasil, o Dia da Consciência Negra lembra da resistência à escravidão e é comemorada no dia 20 de novembro, homenagem ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, ícone da cultura negra.
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